• Matéria: Filosofia
  • Autor: lekalelekinha
  • Perguntado 4 anos atrás

"Quando se fala em cuidado ético, somos direcionados para o campo das relações estabelecidas em nossa vida com as outras pessoas. Para o desenvolvimento desse cuidado, os seres humanos passam por um processo de aprendizagem de amor e carinho, possibilitado pela capacidade humana de empatizar. Stein contribui com a problemática do cuidado com o outro, caracterizando essa possibilidade por meio da empatia (do original alemão Einfühlung)" (...) Segundo Stein, “o acesso ao momento de percepção da vivência alheia divide-se em três graus de atuação da empatia: 1) a emersão do vivido; 2) a sua explicação completa; 3) a objetivação compreensiva do vivido explicado. A caracterização desses graus para chegar ao conhecimento da consciência alheia do momento empático pleno, dar- -se-ia da seguinte forma: no primeiro e no terceiro graus, o ato de dar-se conta do vivido dos outros corresponde de modo não originário à percepção; também esta não originária à dor do outro, visto como objeto, enquanto no segundo grau o mesmo ato corresponde à experiência empática chegando à conclusão: vivo o vivido dos outros como se fosse meu. É, portanto, no segundo grau, que a empatia alcança a sua plenitude” (ALVES et al., 2018, p. 2).



O texto acima faz menção às relações entre cuidado e empatia. Pode-se dizer que, na referida passagem, os autores afirmam que:



A.
Para ser empático, devemos ser capazes de imaginar a vida dos outros de um ponto de vista neutro.

B.
Percepção da vivência alheia é uma coisa, empatia é outra.

C.
Não é possível nos relacionarmos sem problematizarmos o cuidado com os outros.

D.
Não há processo de amor e carinho possível sem que isso ocorra por meio da ação de empatizar.

E.
A empatia alcança sua plenitude na objetivação compreensiva de uma vivência que já foi interpretada e explicada.

Respostas

respondido por: layoliveira1741
4

Resposta:

Letra d

Explicação:

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