8. Estudamos em nossas aulas sobre frases interrogativas diretas e indiretas. Assim sendo, leia com atenção as frases abaixo, depois, marque um ( x ) na alternativa correta:
Maria Isabel, Maria Eduarda e Vinicius são que série? Esta frase é interrogativa direta.
Maria Isabel, Maria Eduarda e Vinicius são que série? Esta frase é interrogativa indireta.
Respostas
Resposta:
ARTIGO: 3
TITULO: ANÁLISE DE ANÁFORAS DIRETAS EM CONTOS DE LYGIA FAGUNDES TELLES
MODALIDADE DE APRESENTAÇÃO: Oral
RESUMO:
Esta pesquisa visa à análise de anáforas diretas (AD) em contos de Lygia Fagundes Telles (2009), observando como contribuem para a
construção e estruturação desses textos. Por meio do estudo das anáforas diretas, pretende-se mostrar como esse processo de referenciação
constrói o suspense e a sensação de angústia. Para isso, adotamos a perspectiva sociocognitiva-interacional da Linguística de Texto (LT), com
base nos conceitos teóricos de Koch (2008), Marcuschi (2008), Colamarco e Santos (2014) e Koch e Elias (2018), que defendem o texto como
uma unidade de sentido, uma entidade comunicativa cujo sentido não está pronto e acabado, mas em constante construção. Assim, é no texto
que os sujeitos sociais interagem de modo dialógico, que se constroem e reconstroem, mobilizam e ativam conhecimentos, contestam
informações e formulam hipóteses de modo a construir o sentido de um texto. Dentre um dos recursos utilizados na construção e progressão
de um texto, um dos principais responsáveis pela construção de sentido, são as “cadeias referenciais anafóricas” (KOCH, 2008) e serão nelas -
mais precisamente nas anáforas diretas (AD) das personagens dos contos: “Apenas um Saxofone” (objetos de discurso: “René” e “o moço do
saxofone”) e “O Jardim Selvagem” (objeto de discurso: “Daniela”) - que poderemos observar como os referentes das personagens
desempenham um papel fundamental na construção e compreensão dos contos e de seus mistérios.
EQUIPE: ISABELLE LINS TARANTO BARBOSA,LEONOR WERNECK DOS SANTOS
ARTIGO: 4
TITULO: “BEBA DE ESTÔMAGO VAZIO PARA O EFEITO SUBIR MAIS LIGEIRO”: A SEMÂNTICA NA REDE CONSTRUCIONAL DO
ADJETIVO ADVERBIAL NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
MODALIDADE DE APRESENTAÇÃO: Oral
RESUMO:
Este trabalho se insere em uma pesquisa mais ampla cujo objetivo é verificar, sob o olhar da Gramática de Construções Baseada no Uso
(DIESSEL, 2015; GOLDBERG, 2006; 2013; BYBEE, 2010; 2013), quais são as particularidades semânticas que distinguem dois padrões
construcionais aparentemente equivalentes do português brasileiro: a construção [V + Adjetivo Adverbial], aqui referida como Construção de
Adjetivo Adverbial, ou CAA (por exemplo: Felipe escreveu rápido), e a construção [V + Advérbio Canônico], aqui referida como Construção de
Advérbio Canônico, ou CAC (por exemplo: Felipe escreveu rapidamente). Nesse projeto maior, explora-se a hipótese de que a CAA, mas não a
CAC, está ligada a um conjunto limitado de construções de nível intermediário, que se distinguem no que tange à classe semântica do
modificador, em virtude da quantidade e da qualidade dos itens que podem aparecer nessa construção. Diante disso, o objetivo específico
deste trabalho é delinear a rede construcional da CAA, identificando as construções de nível intermediário às quais ela estaria vinculada. Para
isso, coletaram-se dados provenientes dos quatro corpora anotados, Corpo Museu da Pessoa, C-Oral-Brasil, AmostRA-NILC/São Carlos e Corpus
Brasileiro, disponíveis em www.linguateca.pt, por meio dos comandos "[pos="V"] [pos="ADJ"]" e "[pos="V"] [pos="ADV"]". Após a coleta,
todos os resultados foram revisados manualmente para excluir os que não correspondiam à CAA no português brasileiro: (i) dados de línguas e
dialetos estrangeiros, por exemplo o espanhol, o inglês, o italiano e também o português de Portugal; (ii) advérbios que não modificam verbo,
como aqueles que se ligavam a nomes ou a sentenças como um todo; (iii) verbos nas formas de gerúndio e particípio; (iv) casos de
ambiguidade estrutural, já que não era possível ter segurança em relação à interpretação estrutural pretendida; e (v) construções com
interpretação inteiramente opaca, como dar certo. Os 196 dados restantes foram analisados qualitativamente, com base na Teoria dos
Exemplares (BYBEE, 2005; BYBEE; EDDINGTON, 2006). Essa análise conduziu a uma representação dos itens adverbiais por clusters de
exemplares. Propomos que os seis clusters identificados correspondem a seis construções de nível intermediário na rede construcional,
definidas a partir das seguintes classes semânticas: imediaticidade, juízo de valor, semelhança, continuidade, escala e precisão. Os próximos
passos envolvem analisar a relação semântica entre o verbo e o adjetivo adverbial, e desenvolver um experimento com o objetivo de verificar
a realidade psicológica das classes semânticas postuladas
Explicação:
espero ter ajudado