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Embora não haja uma definição única do que seja Turismo, as Recomendações da Organização Mundial de Turismo/Nações Unidas sobre Estatísticas de Turismo,1 o definem como "as atividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."Em 2001, o Sr. David Martin Rendón Cohaíla graduado em turismo pela Universidade Privada de Tacna no Peru, define a ciência do turismo através da turismologia como: "A Ciência Social de fatos, obtida por um processo consecutivo,o qual abrange várias medidas de movimento, motivação e uso do espaço turístico, que é a base que suporta a estrutura e super estrutura do homo turísticus. mm
pambello1998:
1. São Francisco, Estados Unidos/2. Sydney, Austrália/3. Brighton, Inglaterra/4. Amsterdã, Holanda/5. Berlim, Alemanha/6. Puerto Vallarta, México/7. Nova York, Estados Unidos/8. Rio de Janeiro, Brasil/9. Praga, República Tcheca/10. Bangkok, Tailândia
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A perspectiva da Geografia dos Fluxos Turísticos, a partir da interação e da acessibilidade, promete contribuir muito para o planejamento e para a implementação do turismo. Na presente pesquisa, estão definidos os pólos emissores e os pólos receptores de possíveis fluxos turísticos que se pretende implementar no Vale do Jequitinhonha. Esta definição partiu da comprovação do importante padrão do turismo interno brasileiro entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste e o sul da Bahia. Entre os pólos emissores, podemos destacar as cidade de Belo Horizonte, Cuiabá, Campo Grande e Brasília, capitais, respectivamente, dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Além de Montes Claros, Uberaba e Uberlândia, importantes cidades mineiras. Já entre os pólos receptores, pode-se citar os importantes destinos turísticos baianos como Porto Seguro, Prado e Ilhéus. Bem como toda a Costa do Dendê e a Baía de Todos os Santos (Salvador), representadas por Vitória da Conquista, importante localidade situada na conexão norte-sul da região central do Estado da Bahia. Há uma forte interação da bacia hidrográfica do Jequitinhonha com o padrão dos fluxos domésticos do Brasil, entretanto, o acesso ao Vale do Jequitinhonha no sentido W-E é dificultado pela existência da Serra do Espinhaço, uma barreira natural que soergue entre os pólos emissores e os pólos receptores pertencentes ao fluxo comprovado. Estão caracterizados, aqui, os pontos nodais que servem como portões de entrada/saída da região em estudo. Quanto às condições de trafegabilidade na área da bacia, chegou-se, partindo das características das malhas rodoviária e aeroportuária, à classificação dos trechos das rodovias segundo o modelo de pesquisa CNT 2002, elaborando-se o Mapa de Condições de Tráfego da Malha Rodoviária do Rio Jequitinhonha. De uma maneira geral, observou-se que as rodovias da área estudada são realmente bastante variadas. Há uma enorme diferença entre a pontuação do melhor trecho de rodovia, 420, e o do pior, 54. Por fim, são analisadas, em curto e médio prazo, as diferentes opções de possíveis trajetos para os turistas oriundos de Belo Horizonte, Brasília e Montes Claros, e Cuiabá e Campo Grande. Palavras - chave: Fluxos Turísticos, Acessibilidade, Análise Regional
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