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# A história
O cenário dessa trama infantojuvenil é um circo falido, caindo aos pedaços. Certo dia, o proprietário e domador Cigano tem a ideia de matar o elefante Mil-réis — que era considerado um bicho inútil — para servir de banquete ao leão.
O menino Tostão, que cuidava e gostava muito de Mil-réis, resolve fugir com o animal quando descobre os planos de Cigano. No meio disso, corre pela cidade o boato de que o elefante era perigoso e que já havia assassinado uma sucuri e várias pessoas.
A mídia abutre se debruça sobre o caso, e o dono do circo vê a chance de reerguer os negócios. O problema é que a fofoca gera uma enorme confusão na cidade inteira e vai parar no tribunal.
# Opinião
Apesar do título “de peso”, esse livro tem uma trama bem leve. A pegada cômica até me fez lembrar de algumas obras do autor Walcyr Carrasco: aquele humor pastelão sem medo de ser feliz e personagens caricatos (porém, divertidos), como a repórter sensacionalista Sulamita Normanha.
Despretensiosa, a história cumpre seu papel de entreter o leitor. Os risos são facilmente arrancados graças aos trejeitos dos personagens e às situações absurdas em que eles se envolvem. Tudo foi posto na dose certa e as cenas se apresentam de forma naturalmente engraçadas — levando em conta o público-alvo do livro.
Essa é uma ótima recomendação para quem deseja “desacelerar” as leituras. Às vezes, após uma sequência de livros densos, nossa mente pede algo mais simples para arejar. E claro, Pedro Bandeira nunca decepciona!
Explicação:
espero ter ajudado!