3 - Em uma narrativa, os tempos dos verbos empregados nos ajudam a compreender essa estrutura das relações entre o antes e o depois. No conto lido, pode-se notar que os verbos expressam as ações diretamente relacionadas com esse momento de referência. a) No trecho “O pai da criança, mecânico de nascença e preguiçoso por destino, nunca espreitara uma página. Lia motores, interpretava chaparias. Tratava bem, nunca lhe batera, mas a doçura mais requintada que conseguira tinha sido em noite de núpcias”, os verbos em destaque estão em um tempo da conjugação verbal chamado pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo. Qual é o momento referência dessas ações? O que essas formas verbais indicam? Que sentido essas formas verbais assumem no trecho? b) Além de ser empregado nos diálogos, o tempo presente do indicativo ocorre em vários outros trechos da narrativa. Por exemplo: “Ela hoje até se comove com a comparação: perfume de igual qualidade qual outra mulher ousa sequer sonhar? Pobres que fossem esses dias, para ela, tinham sido lua de mel”. Por que isso ocorre? Que sentido essas formas verbais assumem em tais trechos?9 c) No conto lido, em quais situações foram empregados verbos no pretérito perfeito do indicativo?
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3)
A)
As ações apresentam esse tempo verbal por se tratar de uma lembrança, assumindo o sentido de algo que está no passado, algo que aconteceu.
B)
Isso acontece por se referenciar a algo que acontece na atualidade, uma percepção que se tem hoje em dia, mas que antigamente, em outro momento não se tinha.
C)
Podemos ver o uso de verbos no pretérito perfeito do indicativo quando as ações são voltadas para o médico. Como no trecho:
"O médico voltou a erguer os olhos e a enfrentar o miúdo..."
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