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História da ginástica rítmica:origem e evolução
Mesclando os movimentos da ginástica tradicional com a dança, surgiu a ginástica rítmica, que começou a ser reconhecida no final da Primeira Guerra Mundial, durante a década de 20 por escolas de ginástica, mesmo sem regras definidas.
No século XVIII, a tentativa de agregar emoção à execução dos movimentos fez com que Jean Georges Noverre e François Delsarte idealizassem a “ginástica moderna”, também chamada de “ginástica expressiva”, sob influência do Movimento Expressionista de Munich.
Os primeiros passos de destaque na ginástica rítmica foram dados pelo coreógrafo Émile Jacques Dalcroze, idealizando a técnica rítmica, que foi aperfeiçoada por seu aluno Rudolf Bode e desenvolvida pela bailarina Isadora Duncan.
Heinrich Medeau foi responsável por incluir aparelhos, como o arco, a bola e a maça, na execução dos movimentos rítmicos corporais.
Em 1961, a Federação Internacional de Ginástica incorporou esse tipo de ginástica às competições e instituiu a primeira Comissão Técnica da Federação Internacional de Ginástica.
Inicialmente, as competições foram realizadas por países do leste da Europa, até que em 1963 foi realizado em Budapeste o primeiro campeonato mundial com essa modalidade.
Depois disso, a modalidade continuou evoluindo com a inserção de mais elementos e criação de regulamentação com normas internacionais.
A ginástica rítmica com utilização de aparelhos foi denominada como Ginástica Rítmica Desportiva – GRD em 1975. Quase 10 anos depois, em 1984, essa modalidade, realizada individualmente, foi incluída nos Jogos Olímpicos em Los Angeles. Em 1996, também passou a fazer parte da competição a categoria coletiva.