Respostas
Resposta: O relatório World Migration Report, publicado em 2018 pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) revelou que, entre 2010 e 2015, a população de migrantes que vive no Brasil cresceu 20%. São 713 mil estrangeiros residindo no país, dos quais 207 mil vêm de outros Estados sul-americanos – tendo a presença dos estrangeiros vindos desse subcontinente também aumentado 20%.
Acontece que essa não é uma tendência só para o Brasil, já que Argentina, Chile e Bolívia também viram o número de estrangeiros em seus territórios crescer entre 16% e 18%. O mesmo relatório da OIM ainda revelou que 70% dos movimentos migratórios na América do Sul são intrarregionais – ou seja, aquelas pessoas que saem de seus países geralmente deslocam-se para outras nações da região e não para a Europa ou Estados Unidos, por exemplo.
Mas não são apenas os “hermanos” que são atraídos pelo Brasil e por outros países vizinhos. A OIM também mostrou que, desde 2010, o fluxo de europeus migrando para a América Latina e o Caribe é maior do que o inverso. Em 2015, cerca de 700 mil estrangeiros vindos da Europa moravam na América do Sul.
Considerando estrangeiros vindos do mundo todo, a migração no Brasil é a terceira maior da América do Sul. A Venezuela ficou em segundo lugar nesse ranking, atraindo 1,4 milhão de migrantes, enquanto a Argentina garantiu o primeiro lugar com 2,1 milhões de pessoas de outras nacionalidades. Além de pensar em números absolutos, deve-se analisar tais valores em relação à população total do país. No Brasil, apenas 0,3% de todos os habitantes do país são estrangeiros. Essa é uma proporção bem pequena, principalmente quando comparada com as da Argentina e Venezuela, onde quase 5% da população não é nascida no local.
Explicação: espero ter ajudado