• Matéria: Português
  • Autor: vr822469
  • Perguntado 4 anos atrás

Retextualização do gênero entrevista (deixar o texto na linguagem formal) :


Entrevista com Leonel Andrade, da CVC


Entrevista:

O investidor da CVC (CVCB3), com certeza, não morreu de

tédio nos últimos 12 meses. A pandemia do coronavírus, que

atingiu em cheio o setor, se misturou a um erro contábil de R$

362 milhões, provocando uma crise de confiança nos

mercados. No pior momento, os papéis chegaram a cair para

R$ 8. Em 2019, esse valor era de cerca de R$ 40.

Passada a turbulência, hoje a empresa respira mais aliviada.

A chegada de Leonel Andrade, ex-CEO da Smiles, ao comando

da CVC deu um fôlego extra à companhia para renegociar as

dívidas, realizar uma capitalização e colocar a casa em ordem.

“Eu tenho muito orgulho de dizer que a CVC nunca atrasou

uma obrigação financeira, tem caixa suficiente e capacidade

de honrar o compromisso com os clientes. Não fizemos

nenhuma redução do escopo da companhia. Na hora que o

mercado voltar, nós vamos estar muito fortes e firmes para

atender todos os clientes”, afirmou Andrade em entrevista

para o Money Times (MT).

MT: O que a CVC fez para passar pela pandemia?

Leonel Andrade: Obviamente o setor é o mais atingido e a CVC

sofreu muito. O que temos feito aqui desde a minha chegada

que foi, coincidentemente, no 1º de abril do ano passado, ou

seja, na largada da pandemia, é tentar trabalhar o resgate de

credibilidade da empresa junto a todo mundo.

Enfrentamos problemas contábeis e tivemos desafios muito

grande em relação ao mercado financeiro, aos reguladores,

às auditorias externas.

Com esse resgate e com um alinhamento muito bom com os

novos acionistas da empresa, nós conseguimos fazer uma

capitalização da companhia. Essa medida nos colocou em

condição de atravessar a crise e continuar investindo no

nosso negócio.

MT: Como vocês veem a segunda onda? Foi um balde de

água fria para o setor?

Leonel Andrade: Ninguém esperava que viesse tão intensa.

Estávamos no final do ano com uma recuperação bem forte,

principalmente por conta de que a CVC é muito consolidada

também no mercado doméstico.

Ela é soberana no mercado doméstico e era onde estava se

dando a recuperação.

No final do ano, conforme o nosso balanço do quarto

trimestre, chegamos a embarcar 2 milhões de pessoas nos

últimos três meses.

Mas preciso deixar claro que quando eu olho para o futuro

hoje sou muito mais tranquilo que era três meses atrás.

Mesmo em dezembro recuperando fortemente as vendas,

não se tinha uma visão tão clara do potencial de vacinação.

Portanto hoje, mesmo vendendo bem menos, claramente

temos uma visão muito mais otimista para o futuro do

negócio da companhia.

MT: Quais os planos da empresa para crescer e deixar o mau

momento vivido pelo setor para trás?

Leonel Andrade: Não podemos desperdiçar o tempo. A única

coisa útil da Covid é que ela está nos dando tempo de

consertar ou revisitar processos que talvez se tivesse no

ambiente de muita venda e produção isso seria um pouco

mais difícil.

Definimos sete grandes negócios que a companhia teria que

botar no ar muito fortemente ao longo deste ano. Dois desses

negócios são correções de coisas que já existiam na empresa.

A primeira delas é a tecnologia. Nosso parque tecnológico é

muito defasado. A empresa comprou 10 companhias ao longo

dos últimos cinco anos e não havia sinergia entre elas. Virou

um grande monstro do ponto de vista de sistemas de

plataformas.

[...]

O segundo pilar fundamental é a revisão da nossa rede de

lojas. É uma vantagem competitiva enorme ter distribuição

no Brasil inteiro, mas as lojas estão muito defasadas do ponto

de vista da digitalização, comunicação, modernidade,

experiência do cliente e conteúdo.

[...]

O terceiro negócio é uma plataforma temática que estamos

construindo. Veja que existe um mercado potencial imenso

de experiências. As pessoas estão buscando cada vez mais

personalização e experiências com suas identidades.

[...]

A quarta iniciativa de negócios é a construção de uma

plataforma e distribuição remota de agentes autônomos. É

um negócio que não tem no Brasil e que já é muito forte em

outros países [...].

Respostas

respondido por: julioazcesar86
0

Explicação:

por meno queb seja oproblema eu nao aseitaria

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