enquanto a língua oral é produzida pela boca a língua de sinais é produzida com as mãos portanto até certo ponto ambas as línguas pode-se produzidas simultaneamente
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Resposta:

Unidade 1

Introdução
Os fortes preconceitos relacionados à surdez se sustentam na crença, praticamente inabalável, desde o tempo de Aristóteles e reforçada por diversos estudos ao longo do tempo, de que a linguagem falada é essencial para o desenvolvimento do pensamento humano. Os estudos sobre cognição e linguagem, entretanto, efetivados pelas teorias de aprendizagem mais conhecidas, como o behaviorismo (do qual Frederic Skinner é um dos mais importantes representantes), o construtivismo genético de Jean Piaget e o sociointeracionismo (representado por Lev Vygotsky), dentre outras, além da neurociência e de teorias marcadamente linguísticas, como a abordagem gerativista (que tem Noam Chomsky como principal representante), mostraram que o importante para o desenvolvimento do pensamento é a comunicação e não a língua que se usa.
Além disso, outros estudos demonstram que crianças surdas, filhas de pais surdos, têm um desempenho escolar superior aos das crianças surdas filhas de ouvintes. Esse fato reforça a premissa anterior de que, para o desenvolvimento cognitivo, o que importa é a comunicação, e não a modalidade de língua utilizada.
Houve, portanto, um novo direcionamento nas pesquisas sobre a relação entre o pensamento e a linguagem, com a realização de diversos estudos referentes às línguas de sinais, os quais demonstraram que essas línguas desempenham, no desenvolvimento cognitivo e afetivo dos surdos, o mesmo papel das línguas orais para os ouvintes. Além disso, houve pressões resultantes de movimentos de surdos, respaldados em pressupostos de direitos humanos e, tudo isso, contribui para que as línguas de sinais assumissem posição de destaque na educação e na inclusão social de surdos.
Atualmente, as leis “da Acessibilidade” e “da Libras” garantem ao surdo o direito de ser educado em sua primeira língua, de ter atendimento jurídico, de saúde, enfim, de todos os serviços prestados pelo governo, em Libras, além de ter o direito às traduções de programas televisivos, de serviços bancários etc. Enfim, como a Libras é uma língua oficial brasileira, ela tem o mesmo status da Língua Portuguesa.
Assim, nesta Unidade I, apresentamos as línguas de sinais em geral e a Libras em particular. Para isso, organizamos cinco seções.
A primeira, intitulada “Pensamento e linguagem”, destaca que as línguas de sinais são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo dos surdos. Na segunda seção, abordamos a “História das línguas de sinais”, mas, além da história dessas línguas, anunciada no título, há uma discussão acerca das diferenças conceituais entre linguagem, língua e fala. Na terceira seção, como o título indica, estabelecemos “Paralelos entre a Libras e a Língua Portuguesa”, a fim de facilitar a compreensão da primeira. Na quarta seção, “Línguas de sinais e Libras”, procuramos desconstruir crenças e mitos relacionados às línguas de sinais e à Libras. Finalizamos com a seção mais extensa e complexa desta Unidade I, que é o estudo dos “Aspectos linguísticos da Libras”.
Lembre-se de que os surdos “escutam com os olhos e falam com as mãos”. Você entenderá essa fascinante forma de comunicação. Bons estudo
Explicação:
foi o mais resumido que consegui