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O mapa mais antigo
O mapa mais antigo que se conhece foi feito pelos babilônios em um pedaço de cerâmica, entre os séculos 25 e 23 a.C. Trata-se de uma placa de barro cozido, de apenas sete centímetros, representando o vale de um rio, provavelmente o Eufrates, cercado por montanhas, indicadas em forma de escamas.
A placa, que cabe na palma da mão, foi descoberta nas escavações das ruínas da cidade de Ga-Sur, próxima à antiga Babilônia, em território que hoje pertence ao Iraque. Esse é o mapa mais antigo já encontrado, mas isso não impede que outros possam ter sido feitos em data anterior.
As primeiras representações mostravam paisagens conhecidas pelos habitantes locais, assim como trilhas e localizações das vilas mais próximas. Entre os egípcios também foram encontrados alguns desenhos de mapas pintados em tumbas.
Até então, o desenho de mapas pelos povos antigos tinha uma função principalmente prática: marcar fronteiras, indicar as terras férteis, a localização de água e as rotas de comércio. Foi entre os gregos que se iniciou a tentativa de descrever, em uma representação, a Terra como um todo. Por volta de 500 a.C., Hecateu de Mileto produziu o que é considerado o primeiro livro sobre geografia. Nele, há uma representação da Terra como um disco, com a Grécia no centro.
Ptolomeu
O maior legado à posteridade veio, porém, com o geógrafo Claudius Ptolomeu (90-168 d.C.), que escreveu um tratado em oito volumes, com uma coleção de 27 mapas, intitulado "Geografia". Um desses mapas representava o mundo conhecido na época, com forma esférica, o mais próximo dos mapas atuais.
Os outros 26 detalhavam diferentes regiões. Assim, Ptolomeu foi o autor do primeiro Atlas universal. Depois da Idade Média, os mapas se aperfeiçoaram e, com as descobertas feitas pelas grandes navegações, passaram a ter outros continentes integrados à representação.
Desde então, os meios de representação do espaço foram aperfeiçoados e a confecção de mapas teve grande evolução. Entre os povos antigos, os gregos foram os que mais se destacaram na cartografia.
Durante a Idade Média, o forte sentimento religioso cristão levou os europeus a conceberem o mundo como um disco. No centro do disco ficava Jerusalém, a Terra Santa.
Terra redonda
No século 16, a confecção de mapas passou por um grande desenvolvimento. Além da confirmação de que a Terra era redonda, diversos fatores contribuíram para o desenvolvimento da Cartografia.
Em primeiro lugar, as grandes navegações exigiam mapas mais rigorosos e corretos quanto ao contorno das costas. Os grandes descobrimentos - conseqüência das navegações - alargaram o horizonte geográfico e ampliaram o espaço conhecido, tornando possível a representação do mundo de maneira mais próxima à realidade.
Em segundo lugar, a invenção da imprensa e da técnica de gravação permitiu que os mapas pudessem ser reproduzidos em grande número. Antes disso, eles eram manuscritos.
Em terceiro lugar, a redescoberta dos trabalhos de Ptolomeu proporcionou um novo avanço na cartografia. Embora imprecisos no que se refere aos contornos, extensões e escalas, seus mapas eram os que até então melhor representavam os espaços conhecidos.
Ciência cartográfica
Baseando-se nos trabalhos de Ptolomeu, aproveitando seus acertos e corrigindo seus erros, os cartógrafos do século 16 aprimoraram bastante os mapas da época. Dentre esses cartógrafos, destacou-se Gehard Mercator (1512-1594).
Nos séculos seguintes, os progressos da agrimensura, da astronomia e da geometria ofereceram conhecimentos e técnicas para a formação de uma verdadeira ciência cartográfica, baseada em cálculos complexos e rigorosos. Atualmente, a cartografia é uma ciência bastante exata e a representação do espaço é feita com grande precisão.