• Matéria: História
  • Autor: melo2006204
  • Perguntado 4 anos atrás

a) Conceitue sobre esse movimento denominado de lnconfidendêcia ou conjunção mineira, ocorrido em minas gerais em 1789.​

Respostas

respondido por: telmadulce
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Resposta:

A Inconfidência Mineira, também chamada de Conjuração Mineira, foi a conspiração de uma pequena elite de Vila Rica - atual Ouro Preto (MG) -, ocorrida em 1789, contra o domínio português. Desse grupo, fizeram parte intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros, dentre os quais estava o alferes Joaquim José da Silva Xavier, sempre lembrado como principal líder do movimento.

respondido por: BraboDeMarte
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Resposta:

A Inconfidência Mineira foi uma conspiração política organizada por profissionais liberais, militares e membros da elite econômico-social da Capitania de Minas Gerais no fim da década de 1780 – época em que o Brasil ainda era colônia portuguesa. Os inconfidentes tinham como principal intenção retirar do poder local o governador (na ocasião nomeado pela Coroa portuguesa) Visconde de Barbacena, o que configurava uma afronta à autoridade do Império Português da Capitania de Minas gerais.  

  O ouro e as pedras preciosas da região, como o diamante, estimularam a migração de bandeirantes e aventureiros para a região, que acabaram fundando vilas importantes como Vila Rica (que depois passaria a se chamar Ouro Preto) e Diamantina. A Coroa portuguesa, para estabelecer o controle sobre esse tipo de atividade econômica, organizou politicamente a região, determinando tributações e construindo no local sistemas de “purificação do ouro”, como as Casas de Fundição.  

  Às Casas de Fundição era transportado todo o ouro extraído, que era levado ao fogo e fundido em barras. Das barras fundidas, o governador da Capitania (sempre nomeado pelo rei português) separava o quinto, isto é, cerca de 20%, e enviava para Portugal. O quinto era o principal imposto cobrado na Capitania de Minas Gerais. Ocorreu que, a partir da década de 1760, a economia mineradora começou a entrar em declínio em virtude, principalmente, da escassez do ouro. Todavia, mesmo assim, o quinto continuou a ser cobrado. O problema é que os mineiros não conseguiam mais suprir a demanda do quinto, e a Coroa portuguesa cogitou novas formas de compensar o deficit gerado.

  Uma das soluções foi a chamada derrama. A derrama consistia na cobrança de tributação sobre todos os bens da população de determinada região, isto é, sobre cada bem que alguém possuísse ou fizesse usufruto seria cobrada uma porcentagem para cobrir a dívida com a Coroa. Nos fins de 1780, o governador designado para a Capitania de Minas, Visconde de Barbacena, tinha como algumas de suas obrigações pôr ordem na região e garantir a porcentagem destinada à Coroa. Em 1788, houve o rumor de que seria aplicada em Minas a maior de todas as derramas, o que provocou agitação em Vila Rica.

  Como reação às medidas de Barbacena, alguns membros destacados da sociedade mineira da época decidiram organizar uma conspiração contra o governador e a Coroa. Grande parte dos conspiradores era influenciada pelas ideias de liberdade propagadas pelo Iluminismo francês – ideias essas que também dariam a tônica da Revolução Francesa – e por outras vertentes filosófico-políticas do século XVIII.

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