Respostas
Resposta:
O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Seu papel foi de extrema importância para o desenvolvimento das artes plásticas (escultura e pintura), literatura e arquitetura durante o período Renascentista.
Resposta:
O mecenato é originariamente uma prática de estímulo à produção cultural e artística, que consiste no financiamento de artistas e de suas obras. Além disso, os artistas passavam a viver exclusivamente desse incentivo, ganhando ainda proteção política e prestígio social.
A palavra deriva de Caius Mecenas, político romano, ministro e conselheiro do Imperador Otávio Augusto. Mecenas era um membro da classe dos cavaleiros e um rico cidadão romano que foi incumbido pelo imperador a financiar a produção artística e literária de vários nomes de vulto da cultura romana, como os poetas Virgílio, Horácio e Ovídio, bem como o historiador Tito Lívio.
Durante o período das ações de incentivo à produção cultural de Mecenas e Otávio Augusto, conhecido como o “Século de Augusto”, Roma conheceu importantes mudanças em seu cenário urbano. Templos, teatros, anfiteatros e esculturas foram construídos na capital do Império Romano. Otávio teria dito a seguinte frase sobre essas mudanças: “Orgulho-me de ter encontrado uma cidade de tijolos e ter deixado uma cidade de mármore”.
A prática de incentivar a produção cultural e sustentar materialmente os artistas para que se dedicassem exclusivamente ao desenvolvimento de suas capacidades entrou em declínio com a Idade Média. Porém, durante o Renascimento Cultural europeu e com o enriquecimento de uma parcela dos comerciantes que habitava cidades da Península Itálica durante esse período, a prática do mecenato foi reavivada.
Artistas como Leonardo Da Vince, Sandro Boticelli, Michelangelo Buonarotti, Rafael Sanzio, entre outros, foram financiados pelos mecenas do Renascimento. Esses eram homens enriquecidos com as atividades comerciais ou bancárias e, entre eles, destacaram-se Lourenço de Médici, Cosme de Médici, Galeazzo Maria Sforza (duque de Milão) e mesmo Francisco I, rei da França. A Igreja católica também atuou como importante mecenas no período, financiando, por exemplo, Michelangelo para a criação dos afrescos da Capela Sistina.