. Como era chamado o local onde os escravizados se refugiavam e cuja fundação foi uma forma de resistência à escravidão e também ao regime escravocrata?
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A resistência dos escravos foi uma resposta à escravidão que foi uma instituição ... a acabar com o regime de escravidão, mas, dentro do cotidiano dos escravos, poderia ... As revoltas dos africanos nos navios negreiros eram tão comuns que os ... Apesar disso, os escravos crioulos também se rebelavam e, ao longo de ...
Não encontrados: cuja fundação
espero ter ajudado bons estudos
Resposta:ESCRAVIDÃO NO BRASIL: FORMAS DE RESISTÊNCIA
HISTÓRIA DO BRASIL.
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Engana-se, porém, quem acredita que os africanos foram escravizados passivamente, pois, apesar da falta de registro, os historiadores sabem que inúmeras formas de resistência dos escravos foram desenvolvidas. Neste texto, o enfoque será nas diversas formas de resistência utilizadas pelos escravos africanos, ao longo dos séculos XVI ao XIX.
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Acesse também: Entenda como ocorreu o processo de abolição da escravatura no Brasil.
Os historiadores costumam apontar que os escravos africanos eram mais combativos que os escravos crioulos (nascidos no Brasil), porque muitos dos africanos vinham de povos que tinham um grande histórico recente de envolvimento com o combate e a guerra. Esse foi o caso de nagôs e haussás. Apesar disso, os escravos crioulos também se rebelavam e, ao longo de nossa história, existem inúmeros exemplos disso.
Vejamos a seguir alguns exemplos de revoltas ao longo de nossa história.
Revoltas violentas
As revoltas dos escravos eram, muitas vezes, voltadas contra seus senhores e feitores, podendo, inclusive, resultar na morte deles.
As revoltas dos escravos eram, muitas vezes, voltadas contra seus senhores e feitores, podendo, inclusive, resultar na morte deles.
Entre os exemplos de revoltas violentas que aconteceram, pode ser mencionada uma revolta que aconteceria na Bahia em 1807, mas que foi sufocada antes de se iniciar. Essa revolta foi descoberta em maio de 1807, e os escravos que se rebelariam planejavam dominar a cidade de Salvador. Além disso, entre os planos dos escravos constava o ataque a igrejas católicas e destruição de imagens dos santos.
Essa revolta foi planejada por escravos haussás que também planejavam instaurar um líder muçulmano no poder. Também na Bahia, em 1814, outra revolta violenta foi realizada pelos africanos, na qual os revoltosos reunidos em um quilombo foram para as fazendas na região reunir-se com escravos que estavam os esperando. Depois, passaram a destruir tudo o que encontravam pelo caminho, incluindo uma vila chamada Itapuã. Acabaram sendo reprimidos, posteriormente, e alguns dos envolvidos foram executados.
Outra revolta que estava sendo organizada pelos escravos, mas que acabou sendo descoberta e duramente reprimida, foi a que ocorreu em Campinas, em 1832. Na ocasião, as autoridades descobriram que uma grande revolta de escravos estava para acontecer em 15 grandes propriedades da região. Nessa revolta, os escravos planejavam matar os seus senhores para conquistarem a sua liberdade.
Fugas
As fugas eram uma outra estratégia utilizada pelos escravos e poderiam ser individuais e coletivas. As fugas individuais eram mais complicadas, porque aquele que a realizasse só conseguiria ter sucesso caso se embrenhasse no mato e lá sobrevivesse.
Muitos procuravam alcançar grandes quilombos estabelecidos. As fugas individuais tornaram-se uma estratégia comum no século XIX, como as fugas dos escravos eram constantes, eles se instalavam em grandes cidades – como Salvador – e passavam-se por libertos.
As fugas foram uma estratégia de resistência muito comum nas décadas de 1870 e 1880, por conta do fortalecimento do movimento abolicionista. Os escravos sentiam-se motivados a fugir e muitas vezes eram de fatos incentivados por outros escravos que haviam fugido ou por integrantes de associações abolicionistas, que davam suporte para escravos que fugiam.
O historiador Walter Fraga afirma que, na década de 1870, intensificaram as fugas com o objetivo de acionar as autoridades para mediar conflitos com seus senhores. Walter Fraga cita que nessas fugas os escravos “recorriam às autoridades policiais para pedir proteção nas disputas judiciais, interditar a venda […] de parentes, mediar conflitos com os senhores e denunciar maus-tratos”|2|.
Os escravos que fugiam e mudavam-se para as cidades tinham como objetivo camuflar-se em meio à população negra presente e buscavam encontrar todo tipo de emprego que fosse possível de ser executado.
Acesse também: Saiba mais detalhes sobre como foi a vida dos ex-escravos após a Lei Áurea
Explicação:espero ter ajudado.:)