O surgimento de novas Variantes e como essas Variantes tornam-se possíveis desafio para o desenvolvimento das vacinas? 10 linhas no mínimo 15 no máximo?
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Resposta:
O surgimento de variantes mutacionais do coronavírus SARS-CoV-2 e os possíveis desafios para o desenvolvimento das vacinas.
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Resposta:
Os desafios para combater a covid-19 são e suas variantes são grandes.
Explicação:
Os novos desafios
Frente a emergência dessas estirpes, novos estudos, incluindo alguns patrocinados pelas empresas produtoras de vacinas, correm para avaliar o potencial de neutralização do soro em indivíduos vacinados contra as variantes de SARS-CoV-2. Os resultados ainda são controversos (Cohen, 2021).
Dentre estudos publicados, dois manuscritos indicaram que, após 2 a 4 semanas após a vacinação com o produto da Pfizer, os indivíduos apresentaram soro com atividade neutralizante para as estirpes originais e a variante B.1.1.7. Porém, uma publicação indicou uma redução de 3,85x na produção de títulos neutralizantes. As mutações E484K, encontradas nas variantes B.1.351 e P.1. induziram perdas ainda mais significativas. Os estudos conduzidos pela Moderna indicaram manutenção da propriedade neutralizante nos soros pós-vacinais frente as variantes B.1.1.7, mas reduzida neutralização para B.1.351 (6,4x menor) ou para o pseudovírus K417N-E484K-N501Y-D614 (2.7x menor), mas preservada capacidade de neutralização completa da partícula viral da variante B.1.351.
Dados preocupantes começaram a serem divulgados indicando que indivíduos vacinados com os produtos da Moderna ou Pfizer apresentaram soro com atividade neutralizante reduzida de maneira significante para as variantes com a mutação N501Y e a combinação K417N:E484K:N501Y (Kupferschmidt, 2021; Mascola et al., 2021).
Mediante tais achados, as empresas produtoras de vacinas de DNA, RNA ou recombinantes iniciaram ajustes nas estratégias vacinais futuras que devem envolver o uso de doses de reforço com componentes vacinais contendo sequências gênicas das variantes emergentes. Curiosamente, sugere-se que as vacinas com partículas virais completas inativadas podem vir a consistir em melhor solução para gerar imunidade ampla para as diferentes variantes por apresentarem outros antígenos virais conservados no SARS-CoV-2 na composição (Callaway, 2021a, b; Callaway & Ledford, 2021; Finkelstein et al., 2021; Mascola et al., 2021).
Enquanto isso, uma nova variante denominada CAL.20C foi isolada inicialmente no sudeste da Califórnia, EUA em outubro de 2020 e descrita em uma publicação de 20 de janeiro de 2021, e assim sucessivamente (Zhang et al., 2021). Simultaneamente novas perguntas surgem frente aos novos surtos de hospitalizações, evidências de reinfecção, alterações nos sintomas e gravidade da doença e mudança nas faixas etárias mais infectadas em todo o mundo