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ais que isso, uma prática cultural (porque manifesta-se em várias culturas) e humana. Consideramos música, uma forma de arte pois é uma manifestação de ordem estética, capaz de transmitir ideias e emoções e estimula-las de maneira diferente.
A música divide-se em vários géneros musicais, que produzem esteticamente várias definições.
A música erudita é a música compreendida como culta. Existem várias formas de música erudita, desde a ópera à música clássica baseada em pré-clássico.
Existem vários artistas contemporâneos, como Yann Tiersen.

Existe também a música popular, que é onde o nosso estudo recai, uma vez que é esta a influenciada pela indústria cultural. Apenas se tornou num tipo de música significativo no século XX, sendo conhecida como a música dita normal. Ela é o resultado da evolução da sociedade, da urbanização e da industrialização;
Neste campo, a música popular, é conhecida como música comercial. Existem milhares de artistas no género.

A música folclórica é um tipo de música que está ligada a fortes elementos culturais de cada grupo social. Na prática, é uma imitação dos rituais mais remotos de uma cultura. Damos o exemplo do folclore português (muito presente nas festas de S. António, S. Pedro, e S. João).

Por último existe ainda, a música religiosa, utilizada nas liturgias, utilizada para oração e adoração.

Facto é que no campo da música, acentua-se a produção de música massiva, não com intuito expressivo mas com intuito comercial. A partir da concepção de Adorno, a indústria cultural produz este efeito, como lógica sobrevivência da experiência musical. Além disso, a vida artística produz uma espécie de “procura do conhecimento” do comportamento e estilo dos artistas. Os complementos visuais, como cores e efeitos especiais são uma condição para a audição.
Essa especificidade na relação humana com a música pode ajudar a entender que o consumo da música mediática como processo inserido e em alguma medida dependente das relações económico/culturais.
A fruição musical acontece numa esfera em que ouvir música, cantar e dançar, mais do que consumir, é fazer parte, estar junto, é sentir alegria e tristeza, dor, ansiedade, prazer físico e desejo. Mexe com emoções que estão lá, na raiz da condição humana de sentir, intuir e revelar.

Os produtores da indústria cultural podem ainda juntar-se a artistas dependentes do visual, para criar publicidade mais forte. É o caso das bandas sonoras de filmes e anúncios publicitários, como “Titanic”, com o tema “My Heart Will Go On” de Celine Dion .
Esta qualidade própria da música pode provocar uma rentabilidade simbólica que se traduz uma rentabilidade comercial e ganho. Como? Tocando exactamente nesses sentimentos.
Como resultado das Indústrias culturais, temos artistas ditos “comerciais”, que adoptam um estilo feito apenas para vender. Por outro lado, existem artistas que fazem a música pelo sentimento que lhes provoca. E ainda existe a música que vai contra o sistema económico, social, político e capitalista, ou seja, contra a indústria cultural.
Atenuantes:
-MTV, music television (grupo), criada em 1981;
-A Internet, a aldeia global;
-A rádio
Na era da indústria cultural, a música popular:
– É um objecto fácil, modal, que desaparece com o tempo ou toma diferente valor;
– É um complemento para uma arte, como o cinema;
-É também algo feito para contrariar e explicitar ideias da vida social, económica e politica, contra a indústria cultural;
Exemplos da música relacionada com a indústria cultural:
-Back Street Boys, uma banda dos anos 90, que fez furor entre os/as jovens. O seu reaparecimento foi apagado, e banda retirou-se novamente;
-Existem as mais variadas bandas de música influência, contendo nas letras aspectos e letras rudes e violentas, e outros tipos de ideias. Tem no percurso milhares de fãs, mas o principal motivo do estilo é a venda. Ainda a acrescentar que normalmente os artistas tornam-se símbolos icónicos;
-Mais recentemente, Tokio Hotel é a verdadeira vaga da indústria cultural. Mais que banda, é uma marca.
-Existem ainda outros artistas relacionados com grandes empresas, de animação, como a Walt Disney. É uma autêntica máquina de talentos; chama o público jovem, e produz além disso, a marca.