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Resposta:
Oie
Explicação:
A violência que aflige crianças e adolescentes na realidade
brasileira atual é de tal forma importante que mobiliza todos os setores
da sociedade, já sendo reconhecida como relevante problema de
saúde pública. As instituições do setor saúde estão entre aquelas mais
intensamente requisitadas para atuarem frente à questão. O Ministério
da Saúde (MS), bem como instituições internacionais que atuam no
país, tal qual a Organização Panamericana da Saúde (OPAS), têm
buscado se posicionar frente ao tema, em conjunto com distintas
organizações governamentais e não governamentais da área da
saúde.
A reunião de grupos de diferentes instituições, promovida pelo
Ministério da Saúde e Organização Panamericana da Saúde, em dois
seminários ocorridos em dezembro de 1992 e maio de 1993, permitiu o
delineamento de uma proposta preliminar de prevenção e assistência
frente à violência contra o segmento infanto-juvenil da população. O
presente texto é um primeiro passo nessa direção, que tem como meta
final o estabelecimento de princípios norteadores para se enfrentar o
problema em questão pelos serviços de saúde e a definição de ações
voltadas para a prevenção e assistência, principalmente envolvendo a
saúde materno-infantil. A interação com os diversos níveis do sistema
de saúde é alvo indispensável e imprescindível, assim como a integração
da saúde com demais setores envolvidos na prevenção e assistência à
infância e adolescência.
No final da década de 80, verificou-se a importância da violência
como tema prioritário a ser enfrentado pelo setor saúde, em especial,
pelos serviços que lidam diretamente com crianças e adolescentes
vítimas de violências. Compreende-se que esses serviços são espaços
privilegiados para se atuar sobre o problema. Entretanto, são encontradas
inúmeras dificuldades em lidar com os casos captados pela rede, já que a
violência se expressa de múltiplas formas, exigindo estratégias
específicas e diferenciadas.
A tarefa que se coloca, para aquelas que buscam enfrentar o
problema, é a de sistematizar o conhecimento de cada forma de
violência e propor medidas de prevenção e assistência particulares a
cada tipo. A complexidade desse problema requer que seja adotada
uma abordagem interinstitucional e que atenda às realidades locais.
Hoje, já existem instituições brasileiras que vêm debatendo,
pesquisando e promovendo ações voltadas para o combate à violência