• Matéria: Português
  • Autor: inacleidemalta
  • Perguntado 4 anos atrás

Leia: O COVEIRO E O BÊBADO

“Ele foi cavando, cavando, pois sua profssão – coveiro –

era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava,

percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não

conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não

conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte.

Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar,

desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado.

A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias.

Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um

som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e

coaxares naturais do mato. Só pouco depois da meia-noite é

que lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro

gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu

lá em cima, perguntou o que havia: “O que é que há?”

O coveiro então gritou desesperado: “Tire-me daqui, por

favor. Estou com um frio terrível!” – “Mas, coitado!” – condoeu-

se o bêbado. – “Tem toda a razão de estar com frio. Alguém

tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E, pegando

a pá, encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.”

Ao ler esta fábula de Millôr Fernandes deduzimos a

seguinte moral:

a) Nos momentos graves é preciso verifcar muito bem

para quem apela.

b) A desgraça de uns é a lealdade de outros.

c) Quem trai os amigos pode estar cavando a própria cova.

d) Cuidado com aonde se quer chegar.

e) Desprezar o que não se ​

Respostas

respondido por: edivaniabarreto
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Resposta:

letra A espero ter ajudado

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