Me ajudem por favorrrrr
A violencia domestica infantil
A violência doméstica infantil vai muito além das marcas no corpo e dos números. Para a psicóloga clínica infantojuvenil, Edjane Bomfim, os impactos emocionais dessa violência ocasionam danos psicológicos para o indivíduo, propiciam adoecimento mental e desencadeiam depressão, fobias, estresse pós-traumático, transtorno obsessivo compulsivo, automutilação, podendo chegar a tentativas de suicídio ou até mesmo o suicídio.
É notório que o distanciamento social contribuiu ainda mais para cenários de violências domésticas contra crianças devido à mudança de rotinas das famílias gerando situação de estresse, desemprego, depressão, inquietudes e problemas nas relações que culminam na culpabilização das crianças como válvula de escape para os descontroles emocionais dos familiares agravados pelo período pandêmico.
Além disso, neste período, os ambientes coletivos e de integração foram fechados devido às recomendações dos órgãos de saúde em todo o Brasil, assim as crianças ficaram mais vulneráveis às violências praticadas no seio familiar. Porém, na contramão dessa exposição às violências, as denúncias despencaram pelo fato da vítima estar em uma relação de sujeição, medo e ameaças durante o distanciamento social, não podendo contar com os sistemas de apoio, como a escola, por exemplo.
“É imprescindível que ações sejam desenvolvidas nesse sentido. Do contrário, enquanto durar a pandemia, teremos marcas de violências diversas em toda uma geração de crianças e adolescentes que vivenciam tanto a falta de acolhimento institucional e social quanto a sensação de impunidade e impotência diante do sofrimento”, reforça a presidente em exercício do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), Tâmara Melo.
As faces da violência
O Protocolo de Atenção Integral às crianças e aos adolescentes vítimas de violência da área da Saúde traz uma abordagem interdisciplinar sobre os vários tipos de violências domésticas, sejam elas física, psicológica ou sexual praticadas por um membro da família como pais biológicos ou adotivos, padrastos, madrastas, tios/tias, avôs/avós, incluindo babás, podendo ser: Maus-tratos físicos: uso da força física de forma intencional, praticada por pais, responsáveis, familiares ou pessoas próximas da criança ou do adolescente, com o objetivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes.
Síndrome “do bebê sacudido”: é uma forma especial de maus-tratos e consiste em lesões cerebrais provocadas quando a criança, em geral, menor de 6 meses de idade, é sacudida por um adulto.
Síndrome da criança espancada: baseia-se em evidências clínicas e radiológicas das lesões. É reconhecida como aquela em que a criança é vítima de deliberado trauma físico não acidental provocado por uma ou mais pessoas responsáveis por seu cuidado.
Síndrome de Munchausen por procuração: é definida como a situação na qual a criança é levada para cuidados médicos devido a sintomas e/ou sinais inventados ou provocados pelos responsáveis, que podem ser caracterizados como violências físicas (exames complementares desnecessários, uso de medicamentos, ingestão forçada de líquidos etc.) e psicológicas (inúmeras consultas e internações, por exemplo).
Maus-tratos psicológicos: correspondem a toda forma de rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou punição exageradas e utilização da criança ou do adolescente para atender às necessidades psíquicas dos adultos.
Negligência: é o ato de omissão do responsável pela criança ou pelo adolescente em prover as necessidades básicas para o seu desenvolvimento. O abandono é considerado uma forma extrema de negligência, caracterizando-se pela omissão em termos de cuidados básicos como: a privação de medicamentos, cuidados necessários à saúde, à higiene, ausência de proteção contra as inclemências do meio (frio, calor); falta de estímulo e condições para a frequência à escola.
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Respostas
A Violência Doméstica é muito mais do que apenas lesão corporal, causa danos mentais, doenças, traumas, distúrbios e pode levar ao suicídio.
Com a pandemia os casos aumentaram ainda mais, por causa do isolamento. Estresse, desemprego, despejo, contas, e muitas outras coisas já é motivo para descontarem nas crianças. Também dificulta que as denúncias sejam feitas.
Maus-tratos físicos: uso da força física de forma intencional por pessoas familiares e pessoas próximas deixando ou não marcas evidentes.
Síndrome “do bebê sacudido”: quando a criança, menor de 6 meses de idade, é sacudida por um adulto.
Síndrome da criança espancada: quando há evidências clínicas e radiológicas das lesões. a criança é vítima de trauma físico não acidental provocado por um ou mais familiares e pessoas proximas.
Síndrome de Munchausen: a criança é levada para cuidados médicos devido a sinais inventados ou provocados pelos responsáveis, que podem ser considerado agressão física, como exames e remédios desnecessários, também pode ser considerada psicológica quando há o caso de internação sem necessidade.
Maus-tratos psicológicos: rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito, cobrança ou punição exageradas e utilização da criança ou do adolescente para atender às necessidades psíquicas dos familiares.