• Matéria: História
  • Autor: Bigbrenda
  • Perguntado 4 anos atrás

Sobre a revolução Francesa :
Burguesia e povo tinham objetivos distintos nessa revolução , explique?

Respostas

respondido por: leonardoabrahao2027
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Resposta:

Explicação:

A Revolução Francesa foi um ciclo revolucionário de grandes proporções que se espalhou pela França e aconteceu entre 1789 e 1799. Foi inspirada nos ideais do Iluminismo e motivada pela situação de crise que a França vivia no final do século XVIII. Causou também profundas transformações e marcou o início da queda do absolutismo na Europa.

 

Resumo

Dentre os principais acontecimentos e informações relativos à Revolução Francesa, podem ser destacados:

A Revolução Francesa retirou sua base ideológica dos ideais iluministas.

Antes da revolução, a França era uma monarquia absolutista governada por Luís XVI.

A França vivia uma intensa crise econômica durante as décadas de 1770 e 1780, e essa, em partes, motivou o início da revolução.

O estopim que espalhou o ímpeto revolucionário pela França foi a Queda da Bastilha, que aconteceu em 14 de julho de 1789.

Ao longo da revolução, a França viveu as seguintes fases: Assembleia Nacional Constituinte, Assembleia Legislativa, Convenção Nacional e Diretório.

Os principais partidos eram girondinos, defensores de que medidas conservadoras fossem realizadas, e jacobinos, defensores de que profundas transformações sociais, econômicas e políticas acontecessem.

Durante o período do terror, os jacobinos, liderados por Maximilien Robespierre, guilhotinaram milhares de opositores.

Os girondinos derrubaram os jacobinos do poder por meio de um golpe conhecido como Reação Termidoriana.

A Revolução Francesa encerrou-se por meio do golpe organizado por Napoleão Bonaparte e conhecido como Golpe do 18 de Brumário.

Causas

Luís XVI era o rei francês durante a década de 1780.

Luís XVI era o rei francês durante a década de 1780.

A Revolução Francesa foi resultado direto da crise que a França vivia no final do século XVIII. A insatisfação popular (com a crise econômica e política que o país vivia) aliou-se com os interesses da burguesia em implantar no país as ideias do Iluminismo como forma de combater os privilégios da aristocracia francesa.

No final do século XVIII, a França era uma monarquia absolutista em que o rei era Luís XVI. O poder de Luís XVI, como em todo regime absolutista, era pleno, e a sociedade francesa era dividida em grupos sociais muito bem definidos. A composição social da França era a seguinte:

Primeiro Estado: clero;

Segundo Estado: nobreza;

Terceiro Estado: restante da população.

Essa divisão social na França tinha uma clara desigualdade social, uma vez que Primeiro e Segundo Estados possuíam privilégios que não se estendiam ao Terceiro Estado. O destaque vai para as isenções de impostos que ambas as classes possuíam e para o direito de alguns nobres de poderem cobrar impostos dos camponeses que trabalhavam em suas terras.

O Terceiro Estado, por sua vez, era um grupo bastante heterogêneo, isto é, composto por diferentes grupos, como a burguesia e os camponeses (os segundos correspondiam a 80% da população francesa). Os camponeses viviam na pobreza ao passo que a aristocracia francesa vivia uma vida de luxo. Para os burgueses, os privilégios da aristocracia do país eram um entrave para o desenvolvimento de seus negócios. A desigualdade social é a primeira causa da revolução.

Toda essa situação de desigualdade agravou-se com a crise social que existia na França. A crise econômica francesa era motivada pelos elevados gastos do país (o governo francês gastava 20% a mais do que arrecadava). Esses gastos foram agravados pelo envolvimento do país em conflitos no exterior. A existência de privilégios de classe no país também contribuía para a crise.

A crise econômica na França aumentava a pressão, principalmente, para as classes de baixo, uma vez que o custo de vida aumentou, a oferta de empregos foi reduzida, e os impostos cobrados pela nobreza aumentaram. Essa situação, em si, já era o suficiente para levar os camponeses à fome, mas, em 1788 e 1789, o país ainda enfrentou um inverno rigoroso, que prejudicou as colheitas e contribuiu para que o alimento ficasse mais caro ainda.

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