• Matéria: ENEM
  • Autor: kauaraymond6
  • Perguntado 4 anos atrás

qual era a base da organização da política e corpo de bombeiros​

Respostas

respondido por: marialuisaoliveirama
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Resposta:Na criação da Assembleia Legislativa do Estado em 1854, a Assembleia Provincial já falava-se na criação de um grupo de profissionais para atender sinistros de difícil solução. Surgia a intenção de sanar problemas que já naquela época, faziam frente ao desenvolvimento.

 

De acordo com o Livro Bombeiros do Paraná de Herbert Munhoz van Erven (1954), conta que o serviço contra incêndio de Curitiba foi iniciado com uma sociedade de bombeiros voluntários. Uma sociedade que era muito parecida com a existente na época na cidade de Joinville em Santa Catarina. Era a sociedade Teuto-brasileira de Bombeiros Voluntários, fundada em 1897. Visava satisfazer premente necessidade do meio curitibano, tendo caráter supletivo, pois os governos do Estado e do Município não lhes permitiam, com seus reduzidos recursos financeiros, organizarem departamento contra fogo mantendo corporação de bombeiros, e a esta, lhe dar aparelhamento que a capacitasse, tecnicamente, ao completo desempenho de suas funções preventivas e combativas. "A simpática associação, por disposições estatutárias destinava-se a oferecer voluntariamente e na possibilidade dos a salvação física e material dos que fossem vitimados por esse elemento destruidor que é o fogo." (van Ervem, 1954).

Os oficiais que iniciaram a valente Corporação da Sociedade Teuto Brasileira teve a seguinte formação:

Bombeiros Voluntários de Curitiba

Figura 1 - Bombeiros Voluntários,

fundada em 1897.

 

Os fundadores da Sociedade Teuto Brasileira: Rodolfo Schimidt – Mestre de Bombas; Rodolfo Rosseau – Contra mestre; João Rotlek – Ajudante; Venceslau Glaser – Ajudante; João Schmidt – Mestre do material; Antonio Pospissil – Comandante dos Auxiliares; Alberto Schoneweg – 1º porta-mangueiras; Frederico Poppe – 2º Comandante; Emiliio Verwiebe – Comandante superior.

 

Propunha-se, como se vê, a preencher uma lacuna por todos notada e que já tinha sido motivo de sérias cogitações das altas autoridades estaduais. Erven (1954) menciona em sua obra que haviam exercícios diários (no início da Saldanha Marinho) e escala de prontidão para fogo, próximo a Catedral Metropolitana de Curityba, assim mesmo como era escrita na época.

Foi possível, com as doações espontâneas feitas, dotar de materiais e uniformes os voluntários do combate a incêndios. Tinham carros com tração executada pelos próprios bombeiros na falta de animais com escadas de madeira, mangueiras e uma pequena bomba. Diz um álbum comemorativo do 1º centenário da colonização alemã no Paraná, editado em 1929: “O Governo que prometera subvencionar essa sociedade logo depois de sua instalação, só fez três anos depois, sendo então adquirida uma bomba maior”. Erven (1954) conta que, no ano de 1901 antes de chegar essa bomba, houve um incêndio do Hotel Paraná, em cujo incêndio sacrificaram-se muitos membros do Corpo de Bombeiros. Esse incêndio que assumiu proporções demasiadamente grandes para os primitivos e pequenos aparelhamentos dos voluntários da época, induziu os seus membros a dissolverem essa sociedade, que dificilmente poderia ser aparelhada, pois contava apenas com os recursos que voluntariamente lhe eram dados por iniciativa particular.

Explicação: Bons estudos

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