• Matéria: História
  • Autor: lokodepedra
  • Perguntado 4 anos atrás

Expansão Marítima Europeia: A partir do século XV, sob a liderança de
portugueses e espanhóis, os europeus começam um processo de intensa globalização, a chamada Expansão Marítima. Este fato também ficou conhecido
como as Grandes Navegações e tinha como principais objetivos: a obtenção de riquezas (atividades comerciais) tanto pela exploração da terra (minerais e vegetais) quanto pela submissão de outros seres humanos ao trabalho escravo (indígenas e africanos), pela pretensão de expansão territorial, pela difusão do cristianismo (catolicismo) para outras civilizações e também pelo desejo de aventura e pela tentativa de superar os perigos do mar (real e imaginário).





Sempre que lemos textos sobre a Expansão Marítima Europeia é comum

encontrarmos referências aos perigos dos mares, a inexperiência e inexatidão

dos navegadores, esses textos nos dão a impressão de que os europeus não tinham

nenhum aparato técnico e tecnológico para a época, e parece-nos que quando

iriam lançar-se ao mar, estariam caminhando na escuridão, sem visão e sem

destino. Quem nunca ouviu dizer ou leu sobre a chegada dos portugueses ao

território do atual Brasil, que esses queriam ir às Índias e se perderam e

acabaram chegando à América! Então, chegaram aqui por acaso?





O infante português D. Henrique iniciou em Sagres (Sul de

Portugal) um local de estudos que reuniu navegadores, cartógrafos, cosmógrafos

e outras pessoas curiosas pelas viagens marítimas.





Este local de estudos

ficou conhecido como Escola de Sagres,

nesta escola desenvolveram novos estudos sobre técnicas de navegação,

aperfeiçoaram a bússola, o astrolábio (ferramentas de orientação geográfica),

produziram constantes mapas das rotas pelos oceanos e criaram novos tipos de

embarcação, por exemplo, as caravelas, mais leves e movidas por velas latinas

de formato triangular, que facilitavam as manobras em alto mar e propiciavam

percorrer maiores distâncias.





As diferenças são nítidas entre o acaso de navegar e a precisão

nas navegações, se analisarmos mapas feitos anteriormente à Escola de Sagres,

percebemos nestes a presença de monstros nas ilustrações dos oceanos como

obstáculos dos navegadores, outro aspecto importante nestes mapas era a

presença de anjos desenhados no céu, representando a proteção aos navegadores,

como se esses anjos estivessem protegendo as embarcações.



Além de superar os perigos reais (as tempestades, as danificações

nas embarcações, as doenças, a fome e a sede), os navegadores, pela mentalidade

medieval, ainda tinham que superar os medos imaginários (os monstros marinhos,

a zona tórrida, a dimensão plana do planeta, quanto mais navegavam mais

próximos estariam do abismo). Acreditamos que a presença dos medos imaginários

existiu, mas as inovações técnicas e tecnológicas (Escola de Sagres)

propiciaram outro “olhar” para as navegações, permitindo a Expansão Marítima

Europeia.





A difusão da ideia da chegada ao continente americano por parte

dos portugueses não passa de um possível enaltecimento dos feitos lusitanos,

que teriam enfrentado o mar tenebroso e heroicamente encontrou o “Novo Mundo”.

Sobre a desconstrução do acaso (se perderam e chegaram a América), temos

relatos que comprovam que outros navegadores chegaram antes de Pedro Álvares

Cabral (abril de 1500), forma eles: o italiano Américo Vespúcio (1499), o

espanhol Vicente Pinzón (1499), e Diego de Lepe (janeiro de 1500), mas não

tomaram posse da terra.


( 1 ) Na Escola de Sagres, em Portugal, quais foram os novos estudos

técnicas de navegação desenvolvidos?

Respostas

respondido por: ovilcemaroliveira
2

Resposta:

Escola de Sagres teria sido uma escola náutica criada pelo infante D. Henrique na região de Sagres, no Algarve, em Portugal, no século XV.[1] Sua história é contada por Samuel Purchas, em 1625, que desenvolveu a ideia através de um texto de João de Barros.[2] O objetivo da escola teria sido a formação dos navegadores que estavam ao serviço do infante, tanto nacionais como estrangeiros, com conhecimentos de cartografia, geografia e astronomia

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