• Matéria: Português
  • Autor: tpfontesilva
  • Perguntado 4 anos atrás

gente eu preciso urgente de um texto sobre ficção cientifica, tipo o que tá na foto por favor ​

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respondido por: kuromigothic
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Infiltrated madness

O helicóptero passa rasgando o céu com um barulho ensurdecedor, de minha posição no telhado do prédio vizinho noto na porta lateral aberta da aeronave, um dos policiais pretende atirar contra o homem no teto do edifício.  

Ele abaixa e se arrasta pelos espaços do terraço cheios de reentrâncias dos shafts, diversos tipos de antenas, chillers e casas de máquinas de elevadores.  

Algo acontece, ele levanta e portando um grande fuzil militar, calibre 50, abre fogo contra a aeronave, vejo os disparos de ambos os lados até que alguns disparos do atirador atingem o motor da aeronave que parece soltar pequenos pedaços, outros tiros atingem a cabine perto do piloto que visivelmente se encolhe, outros atingem diversas partes da aeronave, que explode o motor, se incendeia e começa a descer sem controle até explodir na praça embaixo.  

Ouço uma música, um rap tocar em um volume alucinante no alto do prédio, o homem pula, dança e vai até a borda do edifício de onde atira para baixo aleatoriamente fazendo com que os médicos e socorristas que atendiam os sobreviventes do recente massacre se joguem ao solo ou corram tentando se proteger.  

Esta foi apenas uma das escaramuças ocorridas nas últimas horas, olho para os dois policiais mortos no canto do prédio onde estou, um pouco mais alto do que o lugar de onde os observo.  

Mais três helicópteros da polícia estão sobrevoando a área e aqui mesmo escuto um grupo de homens tentando alcançar a escadaria que traz ao terraço onde estou, mas parte dela foi destruída.  

Tomo um susto quando olho novamente pela câmera, o homem está me olhando pela mira da arma, engulo em seco, meu coração bate disparado, é o medo.  

Retomo a câmera, aumento o zoom no máximo e começo um passeio pelo terraço, vejo que foi bastante atingido pelos tiros, fico procurando o homem enlouquecido e não o encontro, deve ter se escondido em algum lugar.  

Ela foi separada do grupo e amarrada a uma grande antena de rádio, está descalça e de cócoras, a saia parece ter rasgado um pouco e a maquiagem escorrida devido ao choro mancha o rosto bonito da moça.  

Olho onde os outros reféns estão e vejo que um dos tiros do helicóptero atingiu o câmera man, ele está pendurado em uma estrutura de metal junto com os outros reféns, tem a cabeça voltada para traz e uma poça de sangue a seus pés.  

Acordei sem precisar do despertador, coloquei a comida para os peixinhos no aquário, fui ao banheiro, tomei banho, me arrumei e zarpei para o trabalho.  

Saí do carro, peguei meu equipamento e fui para a praça a tempo de ver a segunda cena daquela loucura, dois policiais estavam saindo de uma viatura na praça e viram o homem todo vestido de verde com uma arma na cintura, possivelmente o mesmo que causou pânico atirando a esmo.  

Corri, peguei a câmera e fui rápido na direção contrária, entrei no prédio na outra esquina da praça e me dirigi ao terraço na esperança de ver alguma coisa.  

Volto a observá-lo, faz gestos contidos e parece falar algo, tentou algumas vezes, não sei do que se trata, ele olha ao redor, aponta para Cecília e para mim, meu coração dispara.  

O atirador olha em minha direção outra vez, mostra duas pistolas e inicia a caminhada de poucos metros em direção aos policiais que já se encontram no terraço e livres das cordas.  

bomba instalada pela equipe de policiais de operações especiais do lado interno da casa de máquinas matou os outros reféns, apenas Cecília estava viva, desacordada, a salvo protegida por uma pilha de escombros.  

Ele parece descer muito rápido, algumas portas nos andares se abrem após sua passagem e simplesmente não o vêm, chegou ao subsolo, nas garagens, abre a porta e cinco policiais estão com seus rifles e metralhadoras apontadas para dentro, apenas chegaram tarde demais.  

Estou desnorteado, continuo descendo as escadas de emergência, enquanto dezenas de policiais vêem em direção contrária, me espremo no canto para não atrapalhar, um deles para e me pergunta algo, quer saber se estou bem, balanço a cabeça afirmativamente.  

Ainda sinto o sangue escorrer do lado da cabeça e uma dor forte quando o policial toca meu rosto, ele pega um spray e manda eu fechar os olhos enquanto aplica o produto de cheiro forte.  

Saio da maca onde estava sentado indo até onde o atirador estava, o vejo andando pela avenida, passando pelas barreiras e cavaletes colocados para impedir o transito, ele está na minha frente, ando mais rápido para alcançá-lo.  

Estou pronto outra vez, assim que for liberado, quero jogar de novo, ir a outros mundos, ter outras mulheres, viver novas vidas, nem que seja por poucos momentos e organizar outro episódio de meu jogo predileto: Infiltred Madness.

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