Sabendo que todo documento histórico é uma construção permanente que dialoga com
as perguntas que o presente faz, após ler a analisar a carta, coloque-se em diferentes
intencionalidades e tempos e responda:
1. Quais perguntas guiariam a leitura do Rei de Portugal ao receber a carta?
2. Como um funcionário do Estado Novo (Governo Ditatorial em 1937, no Brasil) faria a análise
desse documento?
3. Como um indigenista dos dias atuais analisaria a carta?
*Não esqueça de justificar as suas respostas.
Respostas
Resposta:
Padrão de resposta esperado
1. O Rei de Portugal analisaria a Carta de Pero Vaz de Caminha buscando oportunidades de explorar a nova colônia, os recursos naturais, as pedras preciosas, as especiarias, a mão de obra escrava ou como poderia se aproveitar das novas terras. Isso se justifica na seguinte parte do documento: "Porém um deles pôs olho no colar do Capitão e começou de acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal como se lá também houvesse prata".
2. Um funcionário do Estado Novo analisaria o documento como o nascimento do sentimento de nacionalismo, pois teria orgulho de todas as riquezas do país que estava nascendo.
3. Um indigenista analisaria essa carta como o início do massacre dos povos indígenas. Em 2010, o indigenismo oficial no Brasil completou 100 anos. Apesar da longa e dramática história da colônia e do império, apenas em 1910, vinte anos após a promulgação da República, foram criados mecanismos jurídicos e administrativos específicos, em âmbito federal, para conduzir as relações junto aos povos indígenas.
Explicação: