perguntas sobre o mito da caverna
1)- quem seriam os prisioneiros ? porque eles se mantinham presos?
2)- o que os prisioneiros pensão ser as sombras das estatuetas?
3)- Ao se libertar, o prisioneiro fugitivo consegue ver a luz exterior , a luz do sol, como ele se sente?
4)- a luz do sol vista pelo prisioneiro tem um significado, qual é?
5)- o mundo exterior, até então desconhecido, corresponde a que?
6)- ao analisar a maneira como ele se liberta e tem desejo de libertar os outros, pode se inferir que sua liberdade se deu a partir de um instrumento. que instrumento é esse?
7)-o mundo real, iluminado, maravilhoso também tem uma representação, qual é?
8)-no final da alegoria, os prisioneiros não aceitam a liberdade preferem continuar "vendo a vida" por meio das sombras representadas, por que isso acontece ?
Respostas
Resposta:
Muitas pergutas, não vou poder responder uma a uma, vou dizer o que me lembro disso aí.
Explicação:
Vou dizer o que eu sei sobre esse conto.
Os prisioneiros somos nós, atrás deles tem alguns ''moldes'', nos quais passam uma luz (proveniente do fogo) que projeta formas na parede.
O fato de eles nunca terem sido expostos a outro tipo de experiência (nunca sairam dali, nunca puderam olhar para trás) fez com que eles julgassem aquilo que estava na parede como verdadeiro.
As sombras são a representação distorcida dos reais objetos e formas, pois passam pelos moldes que projetam a imagem (algo como obstáculos que atrapalhavam a real compreensão das figuras)
O externo é mundo real, a luz do sol traz lucidez, mas como aquilo não agrada a vida metódica dos prisioneiros, eles acabam retornando a caverna.
Platão fez essa analogia, para explicar sua tese de que existe um local chamado mundo das ideias, no qual tudo é puro e verdadeiro, que no caso seria o lado de fora da caverna, a luz de fora é pura, a de dentro artifical.
Segundo ele, estamos constantemente vendo formas que não são reais, o lápis que você segura não é um lápis, e tampouco fica fácil distinguir, pois o ''real lápis'' está no mundo das idéias, aqui você vê o que sobrou dele após a interferência de nosso entendimetno e dos sentidos (principalmente a visão). Daí que vem a famosa frase ''Não estejas certo que ver para crer é suficiente, nossos sentidos nos enganam''.