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Resposta:
No ambiente marinho o fitoplâncton (conjunto de microrganismos fotossintéticos) domina a produção primária, quase 95%, os tornando o grupo mais importante dos produtores primários do planeta e desempenhando um papel vital, pois é a base da cadeia alimentar marinha. Esta produção se da pela conversão de carbono inorgânico em matéria orgânica através da fotossíntese, tendo como resultado final a liberação de oxigênio, sendo semelhante nos ecossistemas terrestres e aquáticos, mas diferem nos fatores de quantidade de carbono fixado e produtividade.
Esta produtividade marinha depende da luminosidade, disponibilidade de nutrientes e predação por zooplâncton herbívoro (pastagem) e mecanismos físicos (ressurgência, convergência, divergência, turbulência, entre outros). Já a produtividade terrestre possui quase as mesmas características como a necessidade de luminosidade e disponibilidade de nutrientes. Estes são fatores limitantes da produção (LOURENÇO & MARQUES JÚNIOR, 2002).
A fotossíntese não é uniforme na camada fótica, não ocorrendo na superfície, pois possui excesso de energia tendo efeito destrutivo e sim um ponto abaixo onde possui a máxima produção. A luminosidade não é constante ao longo do ano, assim a luz é um fator limitante, tanto marinho como terrestre, sendo observada a diminuição na medida em que se desloca para os polos (LOURENÇO & MARQUES JÚNIOR, 2002).
As plantas terrestres como o fitoplâncton necessitam de nutrientes para crescer e manter seu sistema fisiológico, sendo que a maioria dos indivíduos se encontram presentes na água do mar, pois ocorre o escoamento superficial e concentrado nas zonas costeiras, já nas regiões oceânicas, o suprimento vem das águas subsuperficiais, que representam um reservatório de nutrientes para a zona fótica e sendo de grande importância os processos físicos como a mistura vertical e a ressurgência, assim como a terra supre as necessidades das plantas terrestres (LOURENÇO & MARQUES JÚNIOR, 2002).