• Matéria: Pedagogia
  • Autor: molinajean12345
  • Perguntado 4 anos atrás

Um dos grandes desafios quando se trata de trabalhar conceitos sobre igualdade racial e combate ao racismo é fazer com que aqueles que detêm os privilégios numa estrutura social racista reconheçam e legitimem a identidade (racial, cultural e religiosa) de grupos que sofrem as pressões e violências do contexto. Por isso, parte da responsabilidade social da escola como agente de emancipação dos sujeitos sociais é fornecer elementos, situações e possibilidades para a sensibilização sobre a alteridade, ou seja, sobre o outro, sem, no entanto, fomentar divisões e separações culturais.

As propostas pedagógicas de sensibilização visam a estimular os alunos a reconhecerem em práticas, comportamentos e leituras de mundo algumas características percebidas em si mesmos e em seus grupos sociais, estabelecendo elementos de ligação e reconhecendo similaridades. A sensibilização permite a humanização da alteridade e o reconhecimento de que o outro merece o respeito que todo indivíduo deseja a si mesmo.

Seu desafio é criar uma proposta pedagógica para sensibilização sobre a cultura negra no Brasil, sem colocá-la como referência do “diferente” ou do “exótico”, porque essas leituras apenas contribuem para criar a ideia de não pertencimento. Tenha em mente que a sensibilização não é apenas mostrar, apontar elementos, mas torná-los próximos, permitir conexões emocionais ou intelectuais. Portanto, defina:

1. Nome do projeto

2. Escopo e objetivo

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Respostas

respondido por: bastos325
4

Resposta:

É importante perceber que, quando se deseja sensibilizar, é preciso aproximar, apontar elementos que mostrem que mesmo as diferenças podem ser compreendidas a partir de suas construções simbólicas, que podem ser semelhantes em muitas culturas.

No Brasil, a cultura negra é repetidamente compreendida por brancos e descendentes como outsider, como elemento externo à cultura nacional, especialmente quando identificado como “exótico” e “diferente”.

1. Nome do projeto:  Memórias de família: tem na minha casa, tem na sua (exposição).

2. Escopo e objetivo:  o projeto poderá ser aplicado em qualquer fase da vida escolar, guardadas as proporções do desenvolvimento e das diretrizes curriculares para cada uma delas. Os alunos montarão uma exposição para toda a sala (ou estendida para toda a escola), mostrando referências culturais familiares em dois itens: brincadeiras e pratos típicos.

Na exposição, os alunos contam quais brincadeiras e pratos típicos fazem parte de sua memória familiar, sua infância e de seus ascendentes (sem delimitar “pai”, “mãe” ou “avós”, respeitando todas as configurações familiares). Após esse trabalho, numa discussão em roda com toda a turma, docentes estimulam estudantes a identificar pontos semelhantes nas memórias apresentadas pelos colegas.

O objetivo é privilegiar a atenção às semelhanças, para a construção das conexões simbólicas entre alunos de diferenças etnias. Um segundo momento pode refletir sobre as diferenças, no entanto, estimulando os alunos que encontraram tais diferenças a delimitar aspectos positivos criativos ou interessantes, para que as construções simbólicas acerca da diferença sejam fomentadas a partir da noção de “composição” “agregação” e “soma”, e não "oposição".  

Essa ação pode ser feita a partir de outros elementos disparadores das memórias, como histórias e contos da infância, trabalhos exercidos e lugares frequentados. Outra sugestão é usar fatos históricos marcantes como elemento disparador, por exemplo: “onde eu estava durante as Olimpíadas de 2014?" ou “onde e com quem assisti aos jogos da Copa do Mundo FIFA de 2018?".

Explicação:

respondido por: nathaliaclementino
3

Resposta:

É importante perceber que, quando se deseja sensibilizar, é preciso aproximar, apontar elementos que mostrem que mesmo as diferenças podem ser compreendidas a partir de suas construções simbólicas, que podem ser semelhantes em muitas culturas.

No Brasil, a cultura negra é repetidamente compreendida por brancos e descendentes como outsider, como elemento externo à cultura nacional, especialmente quando identificado como “exótico” e “diferente”.

1. Nome do projeto:  Memórias de família: tem na minha casa, tem na sua (exposição).

2. Escopo e objetivo:  o projeto poderá ser aplicado em qualquer fase da vida escolar, guardadas as proporções do desenvolvimento e das diretrizes curriculares para cada uma delas. Os alunos montarão uma exposição para toda a sala (ou estendida para toda a escola), mostrando referências culturais familiares em dois itens: brincadeiras e pratos típicos.

Na exposição, os alunos contam quais brincadeiras e pratos típicos fazem parte de sua memória familiar, sua infância e de seus ascendentes (sem delimitar “pai”, “mãe” ou “avós”, respeitando todas as configurações familiares). Após esse trabalho, numa discussão em roda com toda a turma, docentes estimulam estudantes a identificar pontos semelhantes nas memórias apresentadas pelos colegas.

O objetivo é privilegiar a atenção às semelhanças, para a construção das conexões simbólicas entre alunos de diferenças etnias. Um segundo momento pode refletir sobre as diferenças, no entanto, estimulando os alunos que encontraram tais diferenças a delimitar aspectos positivos criativos ou interessantes, para que as construções simbólicas acerca da diferença sejam fomentadas a partir da noção de “composição” “agregação” e “soma”, e não "oposição".  

Essa ação pode ser feita a partir de outros elementos disparadores das memórias, como histórias e contos da infância, trabalhos exercidos e lugares frequentados. Outra sugestão é usar fatos históricos marcantes como elemento disparador, por exemplo: “onde eu estava durante as Olimpíadas de 2014?" ou “onde e com quem assisti aos jogos da Copa do Mundo FIFA de 2018?".

Explicação:

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