A vaguidão específica
– Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte.
– Junto com as outras?
– Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir
alguém e querer fazer qualquer coisa com elas. Ponha no
lugar do outro dia.
– Sim, senhora. Olha, o homem está aí.
– Aquele de quando choveu?
– Não, o que a senhora foi lá e falou com ele no domingo.
– Que é que você disse a ele?
– Eu disse pra ele continuar.
– Ele já começou?
– Acho que já. Eu disse que podia principiar por onde quisesse.
– É bom?
– Mais ou menos. O outro parecia mais capaz.
– Você trouxe tudo pra cima?
– Não senhora, só trouxe as coisas. O resto não trouxe porque a senhora recomendou pra deixar
até a véspera.
– Mas traga. Na ocasião, nós descemos tudo de novo. É melhor, senão atravanca a entrada e ele
reclama como na outra noite.
– Está bem, vou ver como.
TEXTO E CONSTRUÇÃO
1. Explique o que provoca o humor no texto.
2. Em sua opinião, qual é a intenção do texto?
3. Indique o que o texto consegue comunicar a respeito dos aspectos apontados a seguir:
a) A importância de nomear os objetos.
b) A importância de conhecer o contexto comunicativo.
4. Por que o texto que você acabou de ler pode ser considerado uma crônica?
Respostas
respondido por:
2
Resposta:
1. a confusão no diálogo delas
4. pois é uma história de uma situação, que provavelmente acontece nos dias a dias
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