• Matéria: Artes
  • Autor: figueirabertila2
  • Perguntado 4 anos atrás

De que precisamos para criar imagens e poemas​

Respostas

respondido por: Theus10052005
1

Inspiração.. deixar fluir o que tem dentro de nós a originalidade e sentimentos unir em um só poema, em uma só imagem, acho q e isso kk


figueirabertila2: obrigada me ajudou bastante
bluesquad4: dna -w-
bluesquad4: mandei errado desculpa
bluesquad4: não era aqui não foi mal
respondido por: bluesquad4
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Resposta:

1 Entenda o que é um poema

Para a literatura, é um conjunto de palavras, que rimam ou não, que traduzem um significado, sejam pensamentos, sejam sentimentos de seu autor.

Para transmitir tudo isso, o poeta pode usar diversos recursos da nossa amada língua portuguesa, como metáfora, figura de imagem, hipérbole, eufemismo, onomatopeia, metonímia e por aí vai.

1.2 Saiba do que se trata uma poesia

A poesia normalmente é feita em versos, tem rima e repetição e se preocupa com a estética. Apesar disso, podemos dizer que ela é a forma literária da arte, o que é bonito de se ler ou ouvir.

Assim, ela é viva e nem mesmo depende da escrita para ser transmitida. A poesia está no ar!

1.3 Fique por dentro de demais gêneros, formatos e estilos semelhantes

O soneto, como o da Fidelidade escrito por Vinicius de Moraes, também é um tipo de poema, mas tem a estrutura fixa com quatro estrofes e 14 versos, sendo dois quartetos e dois tercetos.

Para completar, seus versos normalmente são decassílabos, ou seja, têm 10 sílabas poéticas. Além do Vinicius, Olavo Bilac também foi outro sonetista sensacional.

Citando estruturas específicas, outro tipo de poema muito curioso e que vai ajudar a desenvolver suas técnicas de escrita é o Haicai, também chamado de Haiku.

É um tipo de poema japonês curto que significa “brincadeira harmônica”. Se você quer se tornar um haicaísta, basta criar um poema de três versos, com 17 sílabas poéticas, sendo 5 no primeiro, 7 no segundo e 5 na terceira.

E aí, animou a brincar de fazer poemas? Então aqui vão outras dicas.

2. Leia muito

Se você já leu essa sugestão em muitos blogs, posts, ebooks e livros, parabéns, está praticando exatamente o que ela propõe: ler bastante.

O objetivo, porém, não é apenas reafirmar sua importância, mas também ampliar o vocabulário, conhecer estruturas frasais diferentes e maneiras de brincar com as palavras, além de aprender novos assuntos.

3. Busque inspiração

Sua inspiração pode estar em qualquer lugar, e isso não é clichê, tanto é que sonetistas como Olavo Bilac têm diversas fases e influências em suas obras. Suas emoções, acontecimentos da vida, situação da sociedade, um amor, uma descoberta. Basicamente, tudo foi e pode ser inspiração.

A escola literária de Olavo Bilac, por exemplo, é a chamada Parnasianismo, que vem depois do Romantismo. Em vez de focar na adoração do amor e sentimentos, sua inspiração estava nos fatos históricos, paisagens e objetos.

Outra característica marcante do Parnasianismo é a rigorosidade nos formatos dos poemas, além do uso da norma culta e formal da escrita. Porém, eventualmente, a inspiração leva o sonetista a outro lugar, inclusive, quebrando seu padrão e estilo de escrita.

Isso também aconteceu com Olavo Bilac, que, flertando com o coloquialismo e até a interação íntima e direta com o leitor que não teriam lugar no Parnasianismo, produziu um de seus poemas mais famosos e adorados, o Soneto XIII do livro Via Láctea. Veja alguns de seus versos:

“E eu vos direi: “Amai para entendê-las!

Pois só quem ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas””

Sabe quem faz isso também? O Deadpool em seus filmes, revistas e até mesmo no blogpost que “escreveu” para o blog da Comunidade Rock Content contando os vacilos que todo freelancer comete! Será que Olavo Bilac foi uma inspiração para ele? Fica aí o questionamento.

4. Utilize emoções já vividas

Poemas e conteúdos com uma pegada mais emocional, como alguns storytellings, são feitos para despertar sentimentos e sensações em quem está lendo.

Se a ideia é despertar o desejo de comer algo, por exemplo, é preciso descrever seus sabores, aromas e momentos de degustação de maneira bem apetitosa, certo? E não é muito mais fácil fazer isso descrevendo o arroz que sua mãe fazia antes de você ir para o colégio?

Aquele aroma de alho e cebola dourados delicadamente vindo da cozinha, o vapor com um cheiro magnífico que subia quando ela jogava a água, e, claro, aquela raspinha que ficava no fundo da panela, que nunca estava queimada e era uma delícia de comer.

É muito mais fácil fazer o leitor se conectar com um sentimento verdadeiro que está sendo descrito no poema porque isso ativará suas memórias sensoriais e afetivas.

:)

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