A civilização ateniense era considerada na época um modelo, por iluminar questões
essenciais da vida em sociedade que até os dias atuais continuam a ser estudadas. O
sentido de uma cidadania ativa era colocada como o principal elemento da vida coletiva da
polis. No entanto o modelo ateniense não se tornou hegemônico na antiguidade. Muitas
mudanças na organização política das sociedades mediterrâneas e europeias ocorreram
após esse contexto ateniense.
Baseado nesse contexto analise as afirmações a seguir:
1 - Durante Idade Média, Europa Ocidental foi marcada por uma
organização política baseada nas relações feudais e monarquias, que limitavam bastante a
concepção de cidadão.
II - A Igreja Católica detinha grande poder de organização política nas sociedades da
cristandade europeia.
III - O cristianismo serviu de base filosófica para que, na Modernidade, fosse afirmada um
sentido de cidadania completamente diferente daquele ateniense, centrado no individuo.
IV - Na Idade Moderna o sentido da participação ativa na vida pública é recuperado e
fundamental em primeiro plano, se assemelhando muito com a cidadania ateniense.
Está correto apenas o que se afirma em:
A - I e II apenas.
B - III E IV apenas.
C - I, II, III apenas.
D - I, III, IV apenas.
E - II, III, IV apenas.
Respostas
Resposta: letra C
Explicação: na idade moderna, o sentido da participação ativa na vida pública é recuperado e fundamental em segundo plano, ou seja, a alternativa IV está errada e apenas as 3 primeiras estão corretas.
Durante Idade Média, Europa Ocidental foi marcada por uma organização política baseada nas relações feudais e monarquias, que limitavam bastante a concepção de cidadão. Logo, a alternativa C é a correta: I, II e III estão corretas.
São três os problemas centrais da Escolástica:
- DA CRIAÇÃO: Uma novação questão se coloca: como o mundo criado se conserva? O mundo é uma criação continuada, em que Deus tem de sempre manter? Nos primeiros séculos a Escolástica pensa assim, ou seja, o fundamento ontológico do mundo se encontra em Deus, não só em sua origem, mas de modo atual. No nominalismo dos séculos XIV e XV essa convicção vacila: o mundo é visto com capacidade de existir por si só. A cooperação de Deus, após a criação, é não aniquilá-lo e deixa-lo ser. Assim, o mundo vai ganhando uma relativa suficiência e autonomia como criatura.
- DOS UNIVERSAIS: Uma questão importantíssima durante toda a Id. Média. Os universais são os gêneros e as espécies e se opõem aos indivíduos; a questão é saber qual tipo de realidade corresponde a esses universais. Os universais são ou não são coisas? E em que sentido? A resposta depende de como entendemos o ser das coisas e de como entendemos como o conhecimento se dá. A Id. Média vai de uma posição realista para uma nominalista.
- DA RAZÃO: Em São Tomás há uma adequação entre Deus e o homem: Deus é logos e o homem também vem definido pelo logos. É possível, portanto, um conhecimento da essência divina. A teologia é de fé na medida em que é construída sobre dados sobrenaturais, revelados, mas o homem trabalha com eles com sua razão, para interpretá-los e alcançar um saber teológico. Com Duns Escoto e Okcham, contudo, a coisa muda de figura: a teologia é sobrenatural e a razão tem pouco a fazer nela. A razão passa a ser um assunto exclusivamente humano.
Historicamente, é possível estabelecer quatro fases da Escolástica:
1) Preparatória (séc. VI ao IX): marcada por períodos de grande obscuridade cultural e decadência moral, entremeados por momentos de renascimento e antecipações, como com a restauração do Império Carolíngeo por Carlos Magno. A figura mais importante desse período é John Scotus Erígena.
2) Segunda Fase (IX ao XII): época da reforma monástica, da renovação política da Igreja e das Cruzadas. Santo Anselmo, a Escola de Chartres, de São Vítor e Abelardo são os principais nomes, conhecidos como “primeira escolástica”.
3) Auge (séc. XIII): São Tomás de Aquino, São Boaventura e Duns Escoto
4) Divórcio entre razão e fé (séc. XIV), com Guilherme de Ockham
Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/1790874