• Matéria: História
  • Autor: Kinomato
  • Perguntado 4 anos atrás

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Respostas

respondido por: yasmimicaro001
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Resposta:

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal,[1] batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792), foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político brasileiro, que atuou nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Patrono cívico do Brasil, além de patrono das Polícias Militares e Polícias Civis dos estados brasileiros,[2] Tiradentes é nacionalmente conhecido por ser o personagem símbolo da conspiração denominada Inconfidência Mineira, movimento revolucionário cujo objetivo era a independência total do poder colonial português e a criação de uma república brasileira. Quando a trama dos separatistas foi descoberta pelas autoridades, Tiradentes foi preso, julgado e enforcado publicamente.

Por conta disso, desde o advento da República no Brasil (1889), Tiradentes é considerado herói nacional: o mártir foi criado pelos republicanos com a intenção de ressignificar a identidade brasileira.[3]

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade mineira de Tiradentes, antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem. Seu nome está inscrito no Livro dos Heróis da Pátria desde 21 de abril de 1992.

Tiradentes nasceu na Fazenda do Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José del-Rei, na Capitania de Minas Gerais.[5]

Joaquim José da Silva Xavier era o quarto de sete filhos do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira nascida em colônia portuguesa, Antônia da Encarnação Xavier.[6]

Tiradentes era oriundo de uma família que não era pobre, como se constatou pelo inventário da sua mãe, que foi aberto em 1756. Havia 35 escravos na grande fazenda do Pombal, onde trabalhavam também em mineração. Um alpendre dava acesso externamente a um oratório e havia senzalas e cozinhas coletivas. Foi ainda relacionada no inventário uma grande e valiosa quantidade de equipamentos para mineração.[4]

 

Em 1755, após a morte de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de seu tio e padrinho Sebastião Ferreira Leitão, que era cirurgião dentista.[4] Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes.[4] Segundo frei Raimundo de Penaforte, Tiradentes "ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais".[7] Trabalhava ocasionalmente também como médico, em vista dos conhecimentos sobre plantas medicinais adquiridos com seu primo, frei José Mariano da Conceição Veloso, consagrado botânico à época.[6]

Vida adulta

Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781 foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro na Serra da Mantiqueira. Sua atuação levou à prisão de um famoso grupo de salteadores liderados pelo temido Montanha.[8] Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam o domínio português sobre as capitanias por onde circulava. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançado apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.

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