• Matéria: Filosofia
  • Autor: samysilveira1402
  • Perguntado 4 anos atrás

A filosofia moderna começa no século ____ quando tem início a Idade Moderna. Ela permanece até o século ____, com a chegada da Idade Contemporânea. Baseada na experimentação, a filosofia moderna vem questionar valores relacionados com os _______ bem como sua relação com a natureza; o racionalismo e o _______ demonstram essa mudança. O primeiro está associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo está baseado na ____________.


(A) X / XVIII / seres humanos / empirismo /crença.
(B) XI / XVII / seres humanos / empirismo / experiência.
(C) XIX / XVIII / seres humanos / liberalismo / experiência.
(D) XV / XVIII / seres humanos / empirismo / experiência.

Respostas

respondido por: KpoperAleatoria13
5

Boa noite tudo bem? espero que sim (^^)

A filosofia moderna começa no século _XV___ quando tem início a Idade Moderna. Ela permanece até o século _XVIII___, com a chegada da Idade Contemporânea. Baseada na experimentação, a filosofia moderna vem questionar valores relacionados com os _seres humanos______ bem como sua relação com a natureza; o racionalismo e o ___empirismo______ demonstram essa mudança. O primeiro está associado a razão humana (considerada uma extensão do poder divino), e o segundo está baseado na __experiência__________.

(A) X / XVIII / seres humanos / empirismo /crença.

(B) XI / XVII / seres humanos / empirismo / experiência.

(C) XIX / XVIII / seres humanos / liberalismo / experiência.

(D) XV / XVIII / seres humanos / empirismo / experiência.

ESPERO TER TE AJUDADO

ATENCIOSAMENTE: @KPOPER ALEATÓRIA 13


samysilveira1402: muito obrigada
KpoperAleatoria13: de nada ;)
KpoperAleatoria13: precisar e só falar
respondido por: carlosrabello22
0

Resposta:

DE ACORDO COM  A RESPOSTA DO LIVRO

Explicação:

R.: O racionalismo e o empirismo são as duas correntes de pensamento filosófico e científico do período moderno. “A partir dessas correntes, é fortalecida e consolidada a busca por explicações científicas e racionais para os fatos e fenômenos” (ENGELMANN, 2016, p. 44). O Pensamento Cartesiano, atribuído ao filósofo e matemático francês René Descartes (1596-1650), foi o que subsidiou a formulação do racionalismo. “Para o racionalismo, a fonte do conhecimento verdadeiro é a razão operando por si mesma, sem o auxílio da experiência sensível e controlando a própria experiência sensível” (CHAUÍ, 2001, p. 146). Para os racionalistas, por meio do conhecimento racional dedutivo, se é capaz de provar a verdade necessária e universal de enunciados e resultados sem deixar qualquer dúvida possível. Descartes, envolto nas ideias já postuladas por Galileu, estava: “convicto de que a razão era capaz de chegar ao conhecimento da realidade de modo semelhante ao conhecimento matemático, isto é, por dedução a partir de princípios instituídos de maneira independente da experiência, retomou a teoria das idéias inatas. Afirmou que as idéias claras e distintas, descobertas em nossa mente através da dúvida metódica, são verdadeiras, pois Deus não daria ao homem uma razão que o enganasse sistematicamente” (SILVEIRA, 2002, p. 30).

Para Descartes, a base para explicar os fatos e os fenômenos é o pensamento racional, ou seja, a razão, e o ponto de partida para a busca de conhecimento é a dúvida. “A dúvida desafia o sujeito pensante ir além daquilo que é conhecido e o leva a ter consciência do ser racional. A existência pressupõe o uso da razão como mecanismo primordial para a ação do sujeito e de sua busca para explicar as coisas e conhecer a realidade. De acordo com o pensamento cartesiano, somente é possível conhecer a realidade de forma racional, e esse conhecimento deverá ser claro e distinto” (ENGELMANN, 2016, p. 44).

Os empiristas, por sua vez, apesar de também estarem dispostos a abranger a razão em seus ideais, afirmam, ao contrário dos racionalistas, que “[...] a fonte de todo e qualquer conhecimento é a experiência sensível, responsável pelas idéias da razão e controlando o trabalho da própria razão” (CHAUÍ, 2001, p. 146). Contrários aos que defendiam o inatismo de ideias, os empiristas defendem que a razão, a verdade e as ideias racionais são adquiridas por meio da experiência e que, antes da experiência, nossa razão é uma folha em branco na qual nada foi gravado, ideia esta que inclusive deu fundamento a teoria da “Tábula Rasa” criada por Locke. Para o empirismo, “Nossos conhecimentos começam com a experiência dos sentidos, isto é, com as sensações. Os objetos exteriores excitam nossos órgãos dos sentidos e vemos cores, sentimos sabores e odores […] etc. As sensações se reúnem e formam uma percepção; ou seja, percebemos uma única coisa ou um único objeto que nos chegou por meio de várias e diferentes sensações. […]. As percepções, por sua vez, se combinam ou se associam. A associação pode dar-se por três motivos: por semelhança, por proximidade ou contigüidade espacial e por sucessão temporal. A causa da associação das percepções é a repetição. Ou seja, de tanto algumas sensações se repetirem por semelhança, ou de tanto se repetirem no mesmo espaço ou próximas umas das outras, ou, enfim, de tanto se repetirem sucessivamente no tempo, criamos o hábito de associá-las. Essas associações são as idéias. As idéias, trazidas pela experiência, isto é, pela sensação, pela percepção e pelo hábito, são levadas à memória e, de lá, a razão as apanha para formar os pensamentos. A experiência escreve e grava em nosso espírito as idéias, e a razão irá associá-las, combiná-las ou separá-las, formando todos os nossos pensamentos. Por isso, David Hume dirá que a razão é o hábito de associar idéias, seja por semelhança, seja por diferença” (CHAUÍ, 2001, p. 88).  Diante disso, empiristas como Bacon e Locke defendiam o uso do método indutivo pois este, ao acompanhar a base de construção da corrente empirista, tem como pressuposto três fases: a observação dos fenômenos, a relação entre os fenômenos e as generalizações, e que, para Bacon, serviram para basear a organização de seu método experimental.  Contudo, mesmo admitindo que todas as ideias derivam da experiência, Hume, negou uma solução positiva ao problema da indução, sendo o método indutivo defendido por outros filósofos empiristas como Bacon e Locke.

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