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Resposta:
A leitura foi difícil no começo, mas o livro me conquistou aos poucos.E não tive vontade de parar a leitura. O Aleijadinho , é apaixonante. Mulato e doente, cada trabalho um mundo de sofrimento. Numa sociedade escravocrata , sua identidade de mulato era marcada pelo preconceito. As sociedades escravocratas são pura insanidade. Os negros e mulatos não podiam usar seda. Havia leis e chicotadas para os transgressores. Da para imaginar tanto absurdo? Filho de escrava e português, Antonio Francisco Lisboa, era também proprietário de escravos. Não podendo se mover, cavalgava seu escravo, para poder trabalhar, pois as cadeirinhas eram só para os nobres.Imagine, o sofrimento desse ser humano,Januário, que servia de montaria.
A imagem de uma época passa a nossa mente nessa leitura. Enriqueci essa leitura, pesquisando na net imagens dos trabalhos desse grande artista do barroco brasileiro.
Villa Rica, Sabará, Mariana, Congonhas do Campo guardam muito de sua história.E lá estão, contando uma história de superação e sofrimento, que encontrou na arte religiosa o canal para transbordar. Imagine alguém, com o corpo alquebrado, os dedos rotos e disformes, tentando esculpir. Imagine seu desespero, quando seu corpo lhe nega o talento que a vida lhe deu. E ele pensa nos profetas, ouvindo as paginas do antigo testamento, imaginando-os numa noite de dor e colocando-os sob os céus das Minas gerais.
Explicação:
Quem foi Aleijadinho resumido?
Aleijadinho (1730-1814) foi um escultor, entalhador, carpinteiro e arquiteto do Brasil colonial. Ele é considerado o maior representante do barroco mineiro, sendo conhecido por suas esculturas em pedra-sabão, entalhes em madeira, altares e igrejas.