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Resposta:Terra à vista
Quando os portugueses chegaram em terras brasileiras encontraram índios que dançavam, saltavam, caçavam com arco e flecha e nadavam. Eram exercícios, em sua maioria, naturais e necessários para sua sobrevivência, mas também haviam práticas ligadas à cultura indígena como jogos de peteca, corrida e lutas – primeiras manifestações do que, mais tarde, se nomeou Educação Física. Clique aqui e confira algumas atividades tradicionais de comunidades indígenas que podem ser ensinadas na aula de Educação Física.
Chegam os jesuítas
Com a chegada dos jesuítas, a Educação Física começou a ganhar contornos mais definidos. De acordo com a pesquisadora e professora Paula Chiés, em seu estudo “Iluminando o corpo: As contribuições científicas ao conceito de corpo”, nas escolas fundadas pelos jesuítas os alunos participavam de brincadeiras e jogos, sendo estas consideradas as primeiras aulas de Educação Física em território brasileiro. Porém, a prática tinha apenas o objetivo de lazer e recreação.
Colônia x Império
Ainda durante o período colonial, com a vinda de negros escravizados para o Brasil, surge a capoeira, luta que utiliza o próprio corpo como instrumento e muito praticada até hoje. Na época, a elite acreditava que exercícios físicos eram uma atividade somente para escravos e que seus filhos deveriam se dedicar ao desenvolvimento intelectual. Foi somente no Brasil Império, em 1808 com a vinda da Corte Portuguesa, que se firmaram os primeiros tratados sobre a Educação Física no país. A educação e a saúde passaram a ser uma preocupação das elites e, neste contexto, os exercícios corporais se tornaram sinônimo de saúde física e mental. As escolas começaram, então, a incluir a ginástica em seus currículos.
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