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Paulo Gustavo comenta o fim das piadas sobre o peso de Marcelina, vivida pela atriz Mariana Xavier, e a ausência de um beijo no casamento do outro filho, Juliano (vivido por Rodrigo Pandolfo).
aulo Gustavo - Eu não fico muito fazendo reflexões sobre tipos de humor. Também nunca participei de nenhuma palestra sobre isso. E não sei, mas embora seja comediante, humorista e autor de comédia... não sei nem se sou a melhor pessoa pra falar. Porque quando você está dentro da história, dentro da situação, eu não fico muito pensando de fora.
Não fico pensando no que tenho ou não que dizer. Eu digo o que quero falar naquele momento. A arte não deve ser pautada, entendeu? Ela tem que ser livre. Então, eu sou livre. Eu falo do assunto que me dá na cabeça, igual na análise. Você vai na análise, você fala, solta. No dia em que você não tem nada pra falar, é o dia que você mais tem pra falar. Eu sou um pouco assim com a minha vida profissional.
G1 - Para você, não existe tema que seja tabu na hora de fazer humor?
Paulo Gustavo - Eu acho que o humor é o melhor gênero pra falar e criticar ou quebrar tabus. Eu tenho o melhor gênero na mão pra fazer isso. Pra falar de assuntos delicados...
Eu sou muito crítico comigo mesmo. Então, às vezes, eu escrevo uma coisa e passa um tempo. É que nem massa de bolo. Aí eu passo cinco dias, releio, e falo: "Ah não, não vou falar isso não, não tem nada a ver falar isso".