A disseminação de notícias falsas na atualidade tem se tornado foco de preocupação de diversas autoridades, intelectuais e também das empresas de comunicação envolvidas nesse processo, sobretudo as proprietárias de redes sociais, haja vista que é nesses espaços que ocorre em maior volume e com maior facilidade a propagação de boatos.
A imprensa tradicional tem perdido espaço para sites de informação de procedência duvidosa, dos quais não é possível se atestar a identidade de quem publica o conteúdo, tampouco a fonte da informação. O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se viu lançado ao olho do furacão deste problema quando a rede social que ele administra foi apontada como o principal veículo de notícias falsas durante o período de eleição à presidência dos Estados Unidos em 2016. A rede social foi acusada de vender informações privadas dos usuários a empresas como a Cambridge Analytica, que utilizou esses dados para manipular a opinião pública e favorecer a campanha eleitoral de Donald Trump, que sagrou-se vitorioso no pleito de 2016. A partir dos dados coletados foi possível direcionar os usuários ao acesso de determinadas informações que contribuíram para a campanha do candidato.
Em meio às discussões sobre os limites entre a liberdade de expressão e a responsabilidade das empresas sobre o conteúdo que circula em suas plataformas, embora Zuckerberg tenha se comprometido a criar mecanismos que evitem a propagação de notícias falsas, exigindo recentemente a exclusão de diversos perfis do Facebook responsáveis por disseminação de fake news, o empresário declarou ser contra ao banimento de toda e qualquer manifestação de ideias, mesmo que inverídicas, sob o argumento de que as crenças mantidas pelas pessoas por convicção não devem ser eliminadas, o que inclui, segundo exemplo dado pelo CEO do Facebook, a crença de grupos que defendem que não houve Holocausto (assassinato em massa de judeus durante a Segunda Guerra Mundial). O exemplo utilizado por Zuckerberg para defender o direito à manifestação dos usuários faz suscitar a discussão sobre os limites entre a liberdade de expressão e a responsabilidade dos indivíduos quanto às consequências de se defender um ponto de vista mesmo se tendo ciência de que o argumento utilizado para este fim se ancora em uma inverdade.


​Disponível em Acesso em 15 maio 2021. (adaptado)

Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.


I. O advento das novas tecnologias modificou as formas e meios de interação entre os sujeitos, bem como o acesso à informação, sendo que hoje a imprensa oficial perdeu parte de seu público para as novas mídias.


PORQUE


II. Redes sociais como o Facebook são fontes de informação mais seguras que os meios tradicionais e, ainda, garantem aos usuários a privacidade de seus dados e formas financeiramente mais acessíveis para se buscar o conhecimento.


A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

Alternativas

Alternativa 1:
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.

Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.

Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

Alternativa 4:
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

Alternativa 5:
As asserções I e II são proposições falsas.


rosiprojetoresiliar: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
Anônimo: FAÇO MAPAS E TRABALHOS CESUMAR. LORRAN 037999676318 :D
Anônimo: Faço trabalhos acadêmicos, é só chamar 69 984717290
rveras777: A CERTA É Alternativa 2:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
rveras777: CONFUNDIR CORRIGINDO A CERTA E O PORQUE: Alternativa 3:
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
O TEXTO EXPLICA: A imprensa tradicional tem perdido espaço para sites de informação de procedência duvidosa, dos quais não é possível se atestar a identidade de quem publica o conteúdo, tampouco a fonte da informação. CASO NÃO SEJA A RESPOSTA A QUESTÃO É PASSIVA DE ANULAÇÃO
ramos200482: Pessoal a resposta corrigida alternativa 1

Respostas

respondido por: adribelaz
30

Resposta:

eu acho que ambas estão erradas

Explicação:

I -  Errada  - O texto menciona imprensa tradicional e não imprensa oficial como aparece na asserção número 1

II -  Errada -  "sobretudo as proprietárias de redes sociais, haja vista que é nesses espaços que ocorre em maior volume e com maior facilidade a propagação de boatos"(parte do texto , que prova que informações de redes sociais são duvidosas )


VanessaLSN: concordo
nayaraofds: Errada, tradicional não significa que é oficial .
respondido por: queremcassia2211
15

As Fake News, são em tradução literal, notícias falsas. É importante lembrar e analisar seu papel social dentro do nosso contexto, já que esta prática está cada dia mais comum. Terceira alternativa, primeira verdadeira, segunda falsa.  

Além de notícias com conteúdo falso, as Fake News também são um modo de manipulação de massa, e como consequência de manipulação de opinião.  

Para a politica e medicina isso pode ser importante no sentido de formar opiniões não necessariamente embasadas em saberes científicos. O que pode acabar piorando as coisas. Exemplo disso, é o uso crescente de efeitos colaterais do uso de ivermectina registrados.  

Quer saber mais sobre o assunto?  

brainly.com.br/tarefa/39572380

Anexos:

fcremonezi: nesse caso qual das respostas estao certas
adribelaz: acredito que a 5 seja correta ,pois no texto se fala em imprensa tradicional e não imprensa oficial , então ambas são falsas
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