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Os puritanos, eram religiosos que
sairam da Inglaterra fugindo das
perseguições Anglicanas. Essa
afirmação é: *
Verdadeira
O Falsa
Respostas
Resposta:
Verdadeira.
Explicação:
No reinado de Maria I (Maria Tudor, de 1553 a 1558), esses líderes “purificadores” foram perseguidos, com muito derramamento de sangue que deu à rainha o título de Maria, a sanguinária (Bloody Mary), executora dos líderes protestantes: Hugh Latimer, Nicholas Ridley e Thomas Cranmer. Alguns fugiram para Genebra (John Knox e William Whittingham), Zurique e Frankfurt. No governo de Elisabete I (1558-1603), esses reformadores receberam o nome de “puritanos”, a partir da “Controvérsia das vestimentas” (1563-1567) em que propunham trocar as vestes clericais pelas togas genebrinas, abolir o sinal da cruz e muitas cerimônias e dias santos. Elisabete I resolveu intensificar a disciplina na Igreja e no Estado contra esses puritanos “não-conformistas”, aprovando (1593) rigoroso “Ato contra os puritanos”. O rei James I (ou Tiago I), de 1603-1625, tivera formação calvinista na Escócia e trouxe esperanças aos puritanos. Como a “Petição Milenária” dos puritanos foi rejeitada (em 1604), eles resolveram abandonar a Igreja Anglicana e um desses grupos foi para a Holanda e depois para a América do Norte, onde fundaram (1620) a Colônia de Plymouth (Massachussets). O rei Carlos I (1625-1649) manteve a repressão aos puritanos e outro grupo fugiu para Plymouth. Carlos I entrou em guerra contra os puritanos ingleses e presbiterianos escoceses. Como estes calvinistas puritanos eram a maioria no Parlamento, convocaram a Assembleia de Westminster (1643-1649) para elaborarem documentos que definiram a Fé Reformada. Carlos I foi derrotado na Guerra Civil que eles travaram pelo líder congregacional (calvinista) Oliver Cromwell. Executado este rei, Cromwell tornou-se o “Lorde Protetor” e assumiu o chamado “Protetorado” ou Comunidade Puritana (1649-1658) e a Igreja oficial da Inglaterra foi Presbiteriana e depois Congregacional. Com divergências sobre formas de governo dos puritanos, houve a restauração da Monarquia inglesa e o rei Carlos II (1660-1685) expulsou 2000 puritanos (1662), determinando o final do puritanismo anglicano.