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Em 1889, no dia 15 de novembro, o primeiro presidente do país, Marechal Deodoro da Fonseca Proclamou a República no Brasil. Esse marco representou o fim da Monarquia Constitucional Parlamentar no País e o início da Era Republicana. O regime republicano está presente no Brasil até a atualidade, possibilitando que a população escolha os seus representantes políticos.
Toda essa mudança no cenário político nacional aconteceu por causa do descontentamento da população brasileira com o governo. A crise econômica que atingiu o país, o aumento dos impostos e taxas, a corrupção na corte, a censura e o caráter centralizador da monarquia e a relação Estado-Igreja foram alguns pilares de toda a insatisfação popular. A causa foi defendida por diversas classes do país, sobretudos os militares, civis republicanos, a elite agrária e os abolicionistas. Juntos eles exigiam uma mudança de governo, buscavam melhores condições, participação política e liberdade de direitos.
Desde a Proclamação da República o Brasil passou por altos e baixos na política, transitando entre governos de direita, centro ou de esquerda, passando inclusive pelo obscurantismo de uma ditadura militar de 21 anos, com um regime autoritário e de perseguição. Meados da década de 80, movimentos como o Diretas Já, mobilizaram a sociedade civil organizada e diversos segmentos sociais, que voltaram às ruas clamando por um processo direto de escolha do presidente. O clamor das ruas foi ouvido no colégio eleitoral que indicou o presidente Tancredo Neves para assumir a presidência do país, iniciando um processo de abertura democrática. Desde então, até os dias de hoje, o povo brasileiro mantem o privilégio de escolher seus representantes através do voto direto, fortalecendo assim a democracia da república brasileira.
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