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O período que ficou conhecido como Brasil Colonial (1500-1822) foi marcado pela presença portuguesa no país, a qual utilizava mão de obra escrava para realizar os trabalhos na colônia.
No princípio, o pau-brasil foi a grande fonte de riqueza para a metrópole, que exportava a madeira encontrada em grandes extensões pelo Brasil.
Por conseguinte, a cana-de açúcar foi o principal produto a ser comercializado e, mais tarde, o ouro e o café.
Eles vieram trabalhar nas lavouras da América Portuguesa e se tornaram a única fonte de renda para as regiões africanas de ocupação portuguesa.
Destarte, foram quase 400 anos de trabalho escravo no Brasil, o que gerou forte impacto na política e economia do país, quando a Princesa Isabel assina a Lei Áurea.
Afinal, as elites tinham medo que acontecesse uma rebelião ao estilo da que gerou a Independência do Haiti ou uma Guerra Civil, como nos Estados Unidos.
Desde a vinda da corte portuguesa para sua colônia portuguesa, Dom João teve que aceitar vários tratados, impostos pela Inglaterra, que comprometiam a libertação dos escravos.
Em 1831, por exemplo, no período regencial, declarou-se que toda pessoa escravizada que chegasse ao Brasil, seria considerada livre.
Mais tarde, com a consolidação do Segundo Reinado, uma série de leis foram sendo sancionadas para se por fim ao trabalho escravo de maneira lenta.
Lei do Ventre Livre (1871), estabeleceu a liberdade para os filhos de escravos que nasciam após essa data;
processo de libertação dos escravos não foi simples, pois os grandes proprietários de escravos e latifundiários queriam ser indenizados.
Essas leis também deram ao escravo a possibilidade de solicitar na Justiça a sua liberdade caso seu senhor o transferisse de maneira indevida ou se ele provasse que tinha chegado ao país após 1831.
Lei Áurea resolveu o problema da escravidão, mas não o da inclusão social dos negros à sociedade.
Os fazendeiros também preferiram usar a mão-de-obra que chegava cada vez mais da Europa numa clara postura racista.