O muro e o jardim
Era uma vez um muro e um jardim. O muro nasceu do amor de um grão de areia e uma gota de chuva. Começou alicerce, cresceu um pouco e se tornou mureta, cresceu ainda mais e tornou-se muro, quase muralha. Como tal, é fortaleza, proteção, referência, norte.
O jardim existe atrás do muro. É colorido, verdejante, repleto de aromas sutis. Borboletas, passarinhos, besouros, libélulas, abelhas, lagartas e joaninhas moram lá.
Todos os dias o sol vem beijar as águas da fonte que fica perto dos girassóis. […]
Apesar de ser forte e não perceber que, ali bem próximo, havia um lindo jardim, o muro, […] deixou-se enfeitar com rabiscos […], grafites […] e desenhos […].
Jardim e muro seguem suas existências. […] Numa manhã ensolarada, a jetirana, uma trepadeira de flores roxas, […], olhou para o muro e quis se juntar a ele.
Houve um burburinho no jardim. Como isso seria possível se o muro parecia […] intocável?
Surgiram muitas sugestões e nenhuma solução. Foi então que o sábio girassol falou:
– Isso que a jetirana quer é possível. Precisamos só esperar a chuva chegar.
Todos no jardim confiavam na sabedoria do girassol e resolveram esperar.
Assim, como disse o girassol, a chuva chegou. E chegou de mansinho, molhando delicadamente tudo e todos. […] O jardim se alegrou e o muro se refrescou. Ela continuou chovendo e de tanto chover se tornou tempestade com raios e trovões. Então, um raio decidiu conhecer aquela construção tão forte, rígida, e desceu do céu. […] surgiu uma fenda próxima ao chão. […] Os dois, muro e jardim, continuaram seu viver, porém já não eram mais os mesmos.
No muro agora havia uma fenda e a jetirana se movia […] para se encontrar com ele.
Numa noite de lua cheia e vento morno, algo inusitado aconteceu. O muro sentiu uma carícia leve e delicada. […] O muro ficou sem ação diante da ousadia da trepadeira. A jetirana sorriu, pediu licença e bem devagar se aproximou.
Quando menos se esperou, os dois agora já eram um. Ele agora tinha uma plantinha para proteger e ela embelezava-o enquanto se sentia amparada.
O encontro foi tão maravilhoso que a plantinha convidou todos os seus amigos a se aproximarem do muro. Ele percebeu o quanto aquele jardim enfeitava a sua estrutura.
O muro ficou florido e o jardim se sentiu protegido.
O que deu origem aos fatos nesse texto foi
a chuva chegar de mansinho, molhando delicadamente tudo e todos.
a jetirana convidar todos os amigos a se aproximarem do muro.
a jetirana decidir se juntar ao muro numa manhã ensolarada.
o muro se deixar enfeitar por rabiscos, grafites e desenhos.
Respostas
Resposta: ALTERNATIVA (A) A CHUVA CHEGAR DE MANSINHO , MOLHANDO DELICADAMENTE TUDO E TODOS .
Explicação: ACERTEI ESSA QUESTÃO !
O que deu origem aos fatos nesse texto foi a chuva chegar de mansinho, molhando delicadamente tudo e todos. Por isso, a alternativa correta é a letra A.
O que é um conflito gerador?
O conflito em um texto é iniciado quando um personagem é desafiado de alguma forma, seja de maneira interna ou externa. O conflito gerador é aquele que é responsável por iniciar uma história. Ou seja, é o primeiro acontecimento.
No caso em questão, o conflito gerador do texto foi a chuva chegar de mansinho, molhando tudo e todos por ali. Foi a partir desse fato que os outros fatos puderam se desenvolver. Ou seja, esse é o fato responsável pelo rumo da história, que toma forma a partir daí.
Veja mais sobre conflito gerador em:
brainly.com.br/tarefa/36010827
#SPJ3
a chuva chegar de mansinho, molhando delicadamente tudo e todos.
a jetirana convidar todos os amigos a se aproximarem do muro.
a jetirana decidir se juntar ao muro numa manhã ensolarada.
o muro se deixar enfeitar por rabiscos, grafites e desenhos.
Essas são as pergintas ?