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Ler o texto 2 - Esportes de combate, artes marciais, lutas: terminologias em combate.
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Texto 2 – Esportes de combate, artes marciais, lutas: terminologias em debate
O termo artes marciais corresponde a uma atividade humana relacionada com o treinamento para guerra. Podemos identificar este sentido estrito ao dissecarmos a composição do termo arte, que, apesar de corriqueiramente ser relacionado com a atividade artística, também pode significar arte de ofício oriunda do artesanato da Europa medieval (RUGIU, 1998). Dessa forma, a interpretação mais adequada para a avaliação do termo é de arte no sentido artesanal e não artístico, seguido pelo termo marcial, relativo a Marte, deus romano da guerra. Portanto, a definição mais simples do termo seria de treinamento militar para obtenção de habilidades ou técnicas para a guerra. Obviamente, no contexto da estrutura social atual, tal termo adquiriu conotações diferentes, causadas tanto pela forma coloquial com que é utilizado por falta de definições padronizadas quanto pela espetacularização dada pelo cinema e outros veículos de construção do imaginário social. Para iniciar a desconstrução do senso comum, Reid e Croucher (2010) indicam que arte marcial é um termo ocidental que deriva do termo Marte, o deus romano da guerra. É possível considerar que o termo arte marcial na Idade Média se relacionou ao contexto sociocultural da época, com significado de uma arte de ofício. Também vale a pena ressaltar que, na Antiguidade, o deus Marte não era patrono das lutas gregas – que era o deus Mercúrio – e nem da estratégia militar – que era a deusa Minerva. Outrossim, ele era o deus da guerra selvagem e sangrenta, da carnificina. Esta informação é um pouco conflitante por dois motivos: Na Idade Média, a escolha de Marte e não Mercúrio como patrono das lutas denota a preocupação em relação à formação militar em detrimento da ação relacionada a jogos com regras limitantes. Na Antiguidade, Minerva, e não Marte, era a deusa patronesse das técnicas refinadas e estratégia de guerra, que corresponderia, em parte, às lutas organizadas tecnicamente, que geraram as esportivas da modernidade. Assim, há o indício de que, ao apropriar-se do nome artes marciais, a escolha teve aparente conotação machista, relacionada à época em que se originou, mais do que de uma identificação coerente. Desta forma indica-se, então, que artes marciais é um termo usualmente utilizado pela herança histórica do mundo ocidental, mas passível de discussão e reflexão sobre sua utilização na sociedade atual. Em relação à identificação da terminologia artes marciais relacionada à denominação das lutas orientais, mais especificamente do Japão, os linguistas Ratti e Westbrook (2006, p. 24) apontam como semanticamente equivalente o termo bujutsu, que significa técnica militar (bu=militar; jutsu=técnica). O importante é ressaltar que os mesmos autores afirmam que bujutsu parece estar particularmente relacionado à natureza técnica e à funcionalidade estratégica destas artes. De forma análoga na contemporaneidade do termo artes marciais apresenta argumentação que coaduna com um largo emprego como defesa pessoal, esporte, meio para aptidão física e saúde, meio de educação e outras possibilidades. Corroborando com a interpretação de que artes marciais se referem a atividades práticas de técnicas artesanais e não artísticas, e que o termo correspondente em japonês não define a atividade educacional ou ética, ficando a cargo da preparação militar, assim necessitando de nova definição linguística para explicar tais mudanças. Neste foco, os esportes das artes marciais são aqueles derivados das artes militares ou marciais da Ásia. Assim, do ponto de vista da atualidade, esportes de combate e modalidades de combate são termos mais adequados para definir os esportes derivados de artes marciais (o judô, o karatê, o kung-fu, o kendo, o kempo, a capoeira esportiva, o jiu-jitsu, o taekwondo, o boxe, as lutas olímpicas e greco-romana, o kickboxing, o muaythai, o sumô e inúmeras outras) na atualidade, sem causar confusões anacrônicas e sociogeográficas. A insistência na utilização de termos inadequados por sua usualidade tradicional não permite perceber equívocos em sua criação, nem na interpretação de seus conceitos, tornando-o autoexplicativo. Em outras palavras, em muitos casos dão-se interpretações para a terminologia artes marciais ajustando-se às necessidades e aos interesses momentâneos, sem observar as incoerências apontadas em estudos que foram citados que o termo carrega, destacando-se arte de ofício trocada por arte estética e a relação de escolha entre Marte (carnificina) e Minerva (estratégia).
Obs: Prazo de entrega até o data 29/05/2021
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Respostas
Resposta:
Toda arte marcial é uma luta, mas nem toda luta é uma arte marcial.
A luta baseia-se no combate direto, onde o alvo é o próprio adversário. Já arte marcial possui um contexto mais amplo, a palavra “marcial” é originada do Deus da guerra, Marte, portanto, “arte marcial” significa “arte da guerra”, um conjunto de técnicas, filosofia e tradições de combate.
Várias modalidades de artes-marciais (Jiu Jitsu, Taekwondo, Muay Thai) são tão antigas (mais de 2.000 anos!) que em alguns casos possuem quase a mesma idade de países de onde surgiram, como China, Japão e Índia.
O combate era usado para defesa pessoal na proteção de determinado país/feudo e como arma de ataque na conquista de territórios. Com o avanço da sociedade e de material bélico, essa necessidade foi sendo deixada para trás.
Na modernidade, a luta possui um caráter pedagógico de ensino, e muitas artes marciais ganharam adaptações e têm suas vertentes como modalidade esportiva, onde o espetáculo competitivo tem se mostrado cada vez mais atrativo.
Exemplos claros são as modalidades de combate inseridas nos Jogos Olímpicos e o sucesso midiático do UFC.
Existe Diferença de Lutas e Artes Marciais? Veja como contribuem no Desenvolvimento Humano
Na nossa correria do homem moderno, cheia de trabalho, prazos, trânsito, preocupações, stress…precisamos de algo no dia-a-dia para canalizar e descarregar nossas energias, que nos motive, e provoque aquele sentimento de satisfação por completo.
Acho que já podem imaginar onde um bom treino de lutas se encaixa, não é verdade?
Além disso, por motivos como melhora das capacidades físicas, emagrecimento, lazer e participação de um grupo social muitas academias possuem treinos voltados para lutas entre os serviços oferecidos. O trabalho em grupo favorece as interações entre os praticantes e as aulas podem explorar além do combate, como treinamento funcional, em circuito, exercícios de agilidade e coordenação motora.
Para melhorar, além dos benefícios corporais, já está comprovado que os treinos de lutas trazem inúmeros benefícios mentais, como o controle emocional, a capacidade de foco e concentração, a resiliência e o autoconhecimento, além do desenvolvimento do espírito de competitividade sadio.
Esses aspectos: corporais e mentais, devem ser trabalhadas em conjunto nas lutas, até porque são inseparáveis, ou seja, é impossível trabalhar a mente, a emoção, a razão sem o uso do corpo, e vice-versa.
Essa visão contribui além do treino em si, é uma percepção em todos os campos da vida e deve ser levada como aprendizado para desenvolvimento pessoal. Como já dizia Freud: “O corpo é a fonte de toda a experiência mental”.
Conseguiu entender a diferença de lutas e artes marciais?
Ficou ansioso para descarregar toda essa energia em potencial guardada aí dentro de você?
A Dynamo possui o programa ideal que aborda tudo que falamos aí em cima: Dynamo Fight! Essa é uma aula única e exclusiva. Consiste em movimentos de lutas como Boxe e Muay Thai, combinados com exercícios de agilidade, deslocamentos, abdominal e treinamento funcional.
É uma combinação excelente para quem deseja queimar calorias, fortalecer e tonificar a musculatura de forma global, de maneira lúdica e em equipe.
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