EXTRA!
ALUNO APROVADO EM DIREITO NA UFPB
VIAJAVA 40 KM POR DIA PARA IR À ESCOLA
Wederson Santos estudava na cidade vizinha com bolsa de estudos.
Benefício foi conseguido após medalhas em Olimpíadas do Conhecimento.
Wederson Santos, de 17 anos, comemora a aprovação no curso de Direito da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) através do Sistema de Seleção Unificada
(Sisu). Para ele, esta conquista tem um sabor diferente, pois coroa um periodo de
grande esforço. O estudante tinha que viajar cerca de 40km todos os dias para poder
estudar em uma escola melhor e ainda dividia o dia de estudos com um turno de
trabalho no bar da família.
O início da trajetória de sucesso de Wederson teve o pontapé inicial em 2006,
quando Wederson foi medalha de prata na Olimpiada Brasileira de Matemática das
Escolas Públicas (OBMEP), obtendo no ano seguinte a medalha de ouro e o 15º lugar
no país, quando concorreu contra mais de 17 milhões de candidatos inscritos.
Depois ele virou um “colecionador", e hoje reúne 16 medalhas em Olimpiadas
do Conhecimento. Foi aí que o estudante, que mora em Massaranduba, no Agreste
paraibano, ganhou uma bolsa de estudos e pôde deixar a Escola Municipal Susete
Dias Correia, para estudar em uma escola particular, em Campina Grande, quase 40
km de viagens diárias.
O estudante conta que, no começo, as viagens diárias para as aulas em Campina
Grande eram em transportes alternativos, depois em ônibus dos estudantes
fornecido pela Prefeitura de Massaranduba. Wederson acabou adaptando-se à rotina
de viagens e aulas, quase que "morando na escola", com pouco tempo para estudos e
quase nenhum para a própria diversão.
"Achei que iria ter dificuldade para me relacionar, mas os colegas e a escola
foram muito acolhedores. A dificuldade era o translado, acordar as sh para ir até
Campina Grande assistir às aulas que algumas vezes iam até 22h. A concentração na
aula era importante, porque algumas vezes não dava para estudar em casa. Eu gosto
de me divertir jogando no computador e jogando futebol, mas quase não dava mais
tempo", disse o estudante.
As dificuldades foram enfrentadas com o apoio dos pais, que no 3º ano do
ensino médio o liberaram da ajuda 'extracurricular' no turno oposto às aulas. "A
gente desejava que desse tudo certo e aceitou a mudança de escola. Ele fez muita
falta quando foi embora para Campina Grande", disse o pai Francisco de Assis.
Respostas
respondido por:
2
Tudo bem, parabéns para quem quer que seja
karenborges124:
sobre o texto acima a pergunta é qual o tema central do texto lido?
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