• Matéria: Português
  • Autor: karinepena2007
  • Perguntado 4 anos atrás

.De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira.

Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja [...].

[...]

Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida [...]. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos [...].

[...]

—Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.

— Agora vou, mentiu o Honório.

[...]

D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios.

[...]

Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro [...].

"Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro," pensou ele.

Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. [...]

[...]

Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma cousa.

— Nada.

— Nada?

— Por quê?

— Mete a mão no bolso; não te falta nada?

— Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso.

— Sabes se alguém a achou?

— Achei-a eu, disse Honório entregando-lhe.

Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. [...]

— Mas conheceste-a?

— Não; achei os teus bilhetes de visita.

Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar.

Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor.


A conjunção coordenativa utilizada em "...De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira" tem sentido de:

A
adição.

B
conclusão.

C
explicação.

D
alternância.

E
adversidade.

Respostas

respondido por: emyllilouisemas
0

Resposta:

não tenho certeza mais acho que e a b

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