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Época marcada pelos conflitos e contradições espirituais, o que acabou, consequentemente, influenciando na literatura. As obras do período são marcadas pela angústia, melancolia e oposição entre o mundo material e o espiritual, emulando o confronto interno dos indivíduos divididos entre os mundos Medieval (teocêntrico) e Moderno (Antropocêntrico).
Nas obras, as figuras de linguagem mais utilizadas são as antíteses, hipérboles e metáforas.
Entre os principais representantes da época, podemos citar: Bento Teixeira (Prosopopeia); Gregório de Matos Guerra, conhecido como “Boca do Inferno” por sua veia satírica e mordaz, autor de vários poemas e críticas; e o Padre Antônio Vieira, autor do célebre Sermão de Santo Antônio aos Peixes.
Século XVIII: Arcadismo ou Neoclassicismo
Época marcada pela ascensão dos valores burgueses, refletindo a ascensão da classe que chegara ao poder na Inglaterra (meados do século XVIII), EUA e França (fins do século XVIII), influenciando, no Brasil, os ideais que pautaram a Inconfidência Mineira. Esse fato, aliado ao surgimento do Iluminismo no campo do pensamento, influenciou consideravelmente a produção das obras desta época.
Os conflitos do barroco são deixados de lado e substituídos pela razão e o objetivismo, refletidos na linguagem mais simples e direta das obras. Os ideais da Antiguidade Clássica (Greco-Romana) de fuga das cidades e vida no campo são retomados, de modo que o bucolismo passa a ser consideravelmente valorizado, assim como a idealização da natureza e da mulher amada.
Os principais representantes dessa época são: Cláudio Manuel da Costa (Obra Poética); Basílio da Gama (O Uraguai); Tomás Antonio Gonzaga (Cartas Chilenas e Marília de Dirceu); e o Frei José de Santa Rita Durão (Caramuru).
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