3.
Na modernidade, a possibilidade de teorizar o comportamento humano, por meio da ciência, impulsionou vários pensadores. Os fenômenos que se observavam pela lupa da ciência assumiam outras significações e outros resultados. Assim, pensar cientificamente era romper com os limites da ignorância fantasiosa de outrora. Qual foi a posição que muitos pensadores tomaram frente à religião? Assinale a alternativa correta.
A.
Os pensadores da modernidade defendiam que a religião era necessária à organização social.
B.
Os pensadores da modernidade argumentavam que a religião era um importante pilar sociocultural.
C.
Na modernidade, as ciências humanas pensavam a religião como uma ilusão, uma alienação.
D.
A ciência coexistia tranquilamente com os argumentos religiosos e se voltava a outros fenômenos.
E.
A religião foi substituída pela ciência não apenas pelos pensadores, mas também pela população em geral.
Respostas
Seu professor se chama Bruno né ? ( desculpa acho que o meu já me deu isso é com a msm pegadinha )
Resposta:
C.
Na modernidade, as ciências humanas pensavam a religião como uma ilusão, uma alienação.
Explicação:
Após muitos séculos de predominância do discurso religioso, a modernidade se volta também a dismistificar o argumento religioso. A modernidade é inaugurada como o século das luzes, do predomínio da razão. Assim, mesmo os pensadores que se dedicam ao estudo da religião, o fazem por meio da ciência. Marx, Freud e Comte simbolizaram bem a consciência moderna ao categorizarem a religião como o ópio do povo; uma ilusão que precisa ser desfeita; uma projeção humana no sagrado. Apesar de compreenderem o papel exercido pela religião social e culturalmente até aquele período, tais pensadores defendiam que isso tinha sido necessário justamente por falta de esclarecimento e uma menoridade intelectual, já que a Igreja Católica concentrava todo o poder e o conhecimento até aquele momento. A ciência não coexistia contextualmente tranquila em relação à religião: em vez disso, a via como uma ignorância a ser combatida. Porém esse argumento era próprio de uma elite intelectual; a maioria da população seguia (e segue) fiel ao discurso religioso, adequando-o à ciência ou ignorando.