Se a Grande Colômbia existisse hoje, teria 100 milhões de habitantes e as maiores reservas de petróleo do mundo. Quando foi fundada, em 1819, atraiu as atenções da Europa em razão de seu potencial de se transformar em um país rico. Porém, acabou sendo um projeto efêmero, de pouco mais de uma década. Mesmo assim, deixou um legado importante, dando lugar a Colômbia, Venezuela, Equador e Panamá. Mas como foi a república sonhada por Simón Bolívar e quais foram seus desafios?
Respostas
Resposta:
vou explicar um pouco sobre a sua republica sonhada e o fim de seu sonho "oq deu errado"
Explicação:
Em 1822, em Guayaquil (no atual Equador), Bolívar reúne-se com o argentino José de San Martín, que havia liderado os movimentos de independência na Argentina (1816) e no Chile (1819). Ambos estavam lá para discutir a estratégia para tornar o então Vice-Reino do Peru independente da Espanha, o que acabou se concretizando em 1824. Embora concordassem que as colônias deveriam se tornar independentes da Espanha, os dois "libertadores" tinham planos diferentes para os países da América Espanhola. San Martín acreditava que o melhor era que as ex-colônias se tornassem monarquias, cujos chefes de Estado seriam príncipes europeus convidados para governá-las. Na visão de San Martín, essa seria uma forma de evitar guerras civis e facilitar o reconhecimento da independência das ex-colônias por parte das potências estrangeiras, especialmente as da Europa. Para Bolívar, as ex-colônias deveriam se organizar numa única grande república federativa, unidas sob um mesmo governo, mais ou menos nos moldes dos Estados Unidos. O fim do sonho de Bolívar Bolívar encontrou dificuldades para manter o controle sobre o vasto território da Grã-Colômbia.
A unidade do novo país estava sendo ameaçada por divisões internas e movimentos separatistas. Assim, o sonho de Bolívar de uma nova república federalista, nos moldes dos Estados Unidos, foi gradualmente sucumbindo aos interesses particulares de grupos que tinham pouco ou nenhum respeito pelos princípios liberais defendidos pelo principal líder da independência dos países hispano-americanos. Para evitar a dissolução da Grã-Colômbia, Bolívar implantou um modelo de governo mais centralista, isto é, em que o governo central exerce um poder maior sobre as demais áreas, tirando parte da autonomia das administrações regionais (exemplo: um país onde Estados e municípios tenham muito pouca autonomia em relação ao governo federal, que exerce um controle muito maior). Com o intuito de garantir que a Grã-Colômbia permanecesse unida, no dia 27 de agosto de 1828 Bolívar se autoproclamou presidente vitalício (ditador) e aboliu a vice-presidência. Quase um mês depois, no dia 25 de setembro, escapou de um atentado, uma tentativa de assassinato, que se tornou conhecida pelo nome de "conspiração setembrina". O atentado fracassou graças, em parte, à ajuda de sua amante, Manuela Sáenz.
Inicialmente, Bolívar pretendeu perdoar os autores, mas acabou decidindo por submetê-los ao julgamento de uma corte marcial, que os condenou a morrerem fuzilados. Os últimos dias Apesar de sobreviver ao atentado, Bolívar foi fortemente afetado pela experiência. Os problemas políticos persistiram e sua saúde piorou em decorrência de uma tuberculose. Esses fatores contribuíram para ele renunciar à presidência, o que ocorreu no dia 27 de abril de 1830. Após a renúncia, Bolívar pretendia deixar o país e partir para um exílio, provavelmente na França. Chegou a enviar vários de seus pertences (inclusive alguns de seus escritos) para a Europa.
No entanto, acabou morrendo no dia 17 de dezembro de 1830, antes mesmo de embarcar, vitimado pela tuberculose, em Santa Marta, na Colômbia. No seu leito de morte, Bolívar pediu a seu ajudante de campo, o general Daniel Florêncio O'Leary que queimasse todas as suas cartas, discursos e demais escritos. O' Leary não obedeceu à ordem e os escritos de Bolívar sobreviveram.
espero ter ajudado beijos :^