A primavera é da flor.
O outono é da chuva.
O verão é do sol.
E o inverno é da luva.
De manhã, o sol nasce.
A tarde, ele vai embora.
A noite, todos sonham.
De madrugada, perdem a hora.
E a hora nunca é a mesma:
sempre corre, sempre muda,
sempre é marcada,
mas nunca é encontrada.
Calendário eterno
na bolsa, no armário,
no carro, ou mesmo
na chuva, no sol ou no vento,
porque hora é movimento.
Que no princípio é lento,
depois acelera e
no fim de tudo,
para
Quando paramos
para também o tempo.
Porque o tempo é o movimento
que abre o guarda-chuva,
põe e tira a luva,
arruma as flores no vaso
e colhe um cacho de uva.
Sim, porque ninguém
pode encontrar a hora
(Quem contou foi um velho calendário esquecido atrás do armário.)
FRATE, Dilea. Quem contou? São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2012. p. 60-61.
a) no poema é possível perceber o tempo natural e o vivido. Explique a diferença entre eles
Respostas
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2
Resposta:
a) o tempo natural no poema é a primavera, outono, verão e inverno, e o que e vivido as chuvas, o nascer do sol. Não há inverno sem chuva ou verão sem sol, essa e a diferença.
Explicação:
espero ter ajudado.
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