Sertão, arguem te canto,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando to.
Pruquê, meu torrão amado,
Munto te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro Ninguém
sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qulo poeta canta, canta. E
inda fica o qul cantá.
(De EU E O SERTÃO - Cante la que eu canto Cá - Filosofia de
Um trovador nordestino - Ed. Vozes, Petrópolis, 1982
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