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Um dos fatores que mais contribuiu para que Portugal e Espanha descobrissem o caminho para as Índias foi a expansão marítima desenfreada e os interesses mercantilistas dos dois países. Em Portugal, a Escola de Sagres fez com que este objetivo fosse atingido com pioneirismo. Além de Sagres, havia o estímulo do governo português para que toda a atenção dos navegadores se voltasse ao périplo africano, ou seja, a viagem contornando a costa da África que acabaria resultando no caminho para as Índias.
Tentando encontrar um caminho que levasse rapidamente às especiarias indianas, as expedições lusas avançaram milhas e milhas na direção sul da costa africana. Pontos cada vez mais distantes foram atingidos como os Açores, Madeira e Cabo Verde.
Entretanto, outros navegadores também tentavam descobrir atalhos que os levassem às Índias. Bartolomeu Dias, em 1488, chegou ao Cabo da Boa Esperança, que ficava no extremo do meridiano africano. Isso demonstrava que existia uma passagem para o Oceano Índico.
Dez anos depois, Vasco da Gama encontrou de forma definitiva o caminho que levava às Índias. Em 1500, data do descobrimento do Brasil, uma esquadra comandada por Pedro Álvares Cabral partiu com o objetivo de fazer comércio em larga escala com o Oriente. Acabaram atingindo o litoral de um novo continente, a América, quando avistaram terra na costa do que mais tarde seria o Brasil.
O projeto para o caminho marítimo para a Índia foi delineado pelo rei português D. João II como medida de redução dos custos nas trocas comerciais com a Ásia e tentativa de monopolizar o comércio das especiarias. A juntar à cada vez mais sólida presença marítima portuguesa, D. João II almejava o domínio das rotas comerciais e expansão do reino de Portugal que já se transformava em Império. Porém, o empreendimento não seria realizado durante o seu reinado. Seria o seu sucessor, D. Manuel I que iria designar Vasco da Gama para esta expedição, embora mantendo o plano original.