Os portos de Paranaguá e Antonina adotam uma série de medidas preventivas para o controle do novo Coronavírus (vírus 2019-nCoV). A empresa pública Portos do Paraná intensificou medidas sanitárias e práticas de controle de tripulação para minimizar os riscos de infecção. Seguindo regulamentações sanitárias internacionais, a autoridade portuária segue um protocolo diferenciado para embarcações e tripulantes vindos das áreas epidêmicas.
As exigências aos navios seguem orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e estão publicadas na Ordem de Serviço 12/2020. A empresa pública também estabelece um regime ainda mais intensivo de limpeza nos controles biométrico de acesso às áreas alfandegadas.
Cartazes com orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde já estão afixados nos diversos ambientes dos portos do Paraná, em três idiomas: português, inglês e mandarim.
Todos os dias quase 3 mil pessoas acessam as áreas primárias do porto de Paranaguá, incluindo colaboradores, parceiros, terceiros e visitantes. “Nossos terminais são porta de entrada e saída de produtos e pessoas para o mundo. Enquanto autoridade portuária, estamos alinhados com as orientações das organizações nacionais e internacionais de saúde”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Na última semana, de 22 a 28 de janeiro, foram registrados 960 visitantes, sendo 410 tripulantes.
Este ano, entre os 156 navios que atracaram nos portos paranaenses, somente dois eram procedentes de portos chineses.
PROTOCOLO – O diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Ribeiro Santana, explica que os vírus podem entrar no ambiente portuário por duas formas: “primeiro via mar, ou seja, algum tripulante vindo de região afetada que esteja embarcado, outra, por terra, na troca de tripulação dos navios”, diz.

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