Leia o texto abaixo:
“O professor de Oceanografia da Universidade do Estado do Rio Janeiro (UERJ) José Lailson Brito Jr vê a situação dos oceanos como preocupante. Ele lembra que o aquecimento global afeta não só o aumento do nível do mar, mas também altera as correntes marítimas e afeta o clima de vários locais. Ao mesmo tempo, alerta, a acidificação oceânica interfere na habilidade dos organismos calcificadores – como algas, corais e moluscos, por exemplo – de criarem seu esqueleto ou exoesqueleto. Outro grande problema enfrentado pelos oceanos é a poluição do mar, principalmente por resíduos plásticos. Ele lembra a situação das tartarugas marinhas entregues ao Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da UERJ; na hora de analisá-las, a equipe constatou que todas tinham ingerido plástico. “Todas as tartarugas marinhas que foram entregues ao nosso laboratório tinham resíduos plásticos no trato digestório”, afirmou José, que explicou que as tartarugas confundem sacolas plásticas, por exemplo, com algas, e acabam se alimentando de algo que não é digerido pelo organismo e não oferece valor nutricional, podendo morrer por inanição. Para Ricardo Gomes, documentarista e biólogo marinho, é preciso fazer mais pelos oceanos. Ricardo é diretor do documentário “Baía Urbana”, que será lançado no dia 9 da Conferência, em Nova Iorque. Ele já havia filmado a vida submarina do Rio de Janeiro no documentário “Mar Urbano”, lançado em 2014. A inspiração para o novo filme veio quando a cidade estava se preparando para receber as Olimpíadas, com a análise de matérias publicadas sobre a poluição na Baía de Guanabara. (...) Durante as filmagens, Ricardo percebeu que era preciso mudar não só a situação da Baía, mas dos oceanos como um todo, que sofrem com despejo de esgoto, o aquecimento global, a acidificação oceânica e a poluição. Reverter esta situação dos mares e oceanos globalmente é, para ele, uma questão de direitos humanos, pois envolve a qualidade de vida da população, que muitas vezes depende do mar como fonte de renda ou para segurança alimentar. Para isso, ele aponta mudanças no consumo como essenciais.”
Disponível em: . Acesso em 13 de abril de 2019.
Podemos depreender desse texto:
Escolha uma opção:
a. A população do Rio precisa urgentemente parar de consumir sacolas plásticas e isso já melhorará sobremaneira a situação da Baía de Guanabara.
b. Para reverter a situação dos mares precisamos mudar hábitos de consumo locais, regionais e globais, pois a situação dos oceanos precisa ser pensada globalmente, uma vez que envolve a qualidade de vida de muitas populações.
c. A concentração de plástico é alarmante na Baía de Guanabara e causa a acidificação global dos oceanos interferindo na calcificação de esqueletos e exoesqueletos.
d. A situação da Baía de Guanabara é terrível, pois todo o esgoto é despejado ali, já em outras localidades a situação é muito melhor, pois não há o despejo do esgoto sem tratamento no mar.
e. As mudanças no consumo são essenciais para reverter a situação na Baía de Guanabara e basta que essa alteração seja feita apenas pela população local.
Respostas
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3
Resposta:B. Para reverter a situação dos mares precisamos mudar hábitos de consumo locais, regionais e globais, pois a situação dos oceanos precisa ser pensada globalmente, uma vez que envolve a qualidade de vida de muitas populações.
Explicação:
Lendo o texto podemos perceber que em sua conclusão é citado que esse é um problema não só regional, mas global, e que precisa de atenção, já que envolve a qualidade de vida da população, já que muitos vivem da pesca e etc.
respondido por:
1
a resposta correta é a letra b
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